Publicidade
Categorias: Economia
| Em 13 anos atrás

Brasileiros que não tem conta em banco somam mais de um terço da população

Compartilhar

Guardar dinheiro no colchão lembra conto da vovozinha. Mas parece que é o que muitos brasileiros optam. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria mais de um terço da população brasileira não tem conta no banco e prefere pagar o que deve no dinheiro. Quem traz essa informação é o jornal Correio Braziliense.

Lei a matéria na íntegra:

Publicidade

 

Publicidade

Mais de um terço dos brasileiros não tem conta em banco e pagam em dinheiro

Publicidade

Pesquisa mostra que 38% da alta renda preferem pagar compras em dinheiro, percentual que chega a 88% na baixa renda

 

Publicidade

Apesar da melhora nos níveis de emprego e de renda, a população brasileira ainda não tem conta em banco, pouca ou nenhuma reserva financeira para eventuais necessidades e boa parte está endividada. De acordo com a Pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Inclusão Financeira, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, 78% das pessoas, de todas as classes, preferem pagar as contas de produtos, alimentos ou serviço com dinheiro vivo. Essa atitude é mais comum entre as pessoas de baixo poder aquisitivo e de escolarização (88% dos com renda familiar até um salário mínimo e 38%, com mais de 10 salários). Mais de um terço dos brasileiros (36%) não tem conta em banco. Dos que poupam, 68% optaram pela caderneta de poupança. Comparando com os padrões internacionais, o economista Danilo Garcia, da CNI, afirmou que o percentual de poupadores é baixo e é um claro sinal de que “o crédito está sendo tomado para o consumo”, afirmou.

Além do dinheiro, 13% usam cartão de crédito, 6%, cartão de débito, 1%, vale-alimentação ou refeição, e 1% emite cheques. Entre os que usaram serviços financeiros, no últimos 12 meses, o pagamento em espécie continua na frente (76%), seguido do dinheiro de plástico (27%). O investimento no futuro é baixo. Apenas 5% dos entrevistados têm seguro, capitalização, previdência privada ou consórcio. Apesar da criação de sistemas mais amigáveis para atrair correntistas, os bancos não conseguiram conquistar parcela significativa dos clientes potenciais. Muitos dos não bancarizados (60%) apontam a falta de condições financeiras como principal motivo para iniciar o relacionamento. Mas 11% reclamam do alto custo bancário (tarifas) e 5% culpam a burocracia. (Correio Braziliense)

Publicidade