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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Brasil tem 22,9 milhões que poderiam estar trabalhando, diz IBGE

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O país tem 22,9 milhões de pessoas que poderiam estar trabalhando, mas que estão fora do mercado. É o que indica o complemento da Pnad Contínua, pesquisa oficial de emprego do IBGE, referente ao terceiro trimestre deste ano.

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A pesquisa, divulgada nesta terça-feira (22), mostrou que há quantidade grande de pessoas na chamada subutilização da força de trabalho, composta pelos desempregados em busca de emprego e pessoas que estão em idade produtiva, mas não estão trabalhando por motivos diversos.

De acordo com a pesquisa, a taxa de subutilização da força de trabalho encerrou o terceiro trimestre deste ano em 21,2%. Isso significa que faltou emprego para 21,2% das pessoas em idade produtiva no país. No segundo trimestre, a taxa era de 20,9%.

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No terceiro trimestre de 2015, a taxa esteve em 18%, ou seja, 3,2 pontos percentuais mais baixa do que o verificado nos três meses encerrados em setembro deste ano.

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Taxa composta da subutilização da força de trabalho

A subutilização da força de trabalho é um indicador que mede não somente os desocupados -desempregados em busca de oportunidades-, mas aquelas pessoas que estão em idade produtiva e estão fora do mercado por razões diversas, como pais que optaram por criar os filhos em vez de aceitar um emprego, ou até quem deu prioridade aos estudos em detrimento de uma oportunidade.

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O IBGE mede também a chamada subocupação de pessoas que trabalham com jornada inferior a 40 horas semanais. De acordo com a pesquisa, 4,8 milhões de pessoas estão nessa situação no Brasil. A taxa esteve em 16,5%. No segundo trimestre, esse indicador esteve em 16%. No terceiro trimestre de 2015, a taxa esteve em 14,4%.

DESEMPREGO

Os dados divulgados nesta terça-feira são um complemento da taxa de desemprego do terceiro trimestre, divulgada em 27 de outubro.

Na ocasião, o instituto reportou taxa de desemprego de 11,8%, com 12 milhões de brasileiros sem trabalho. No trimestre encerrado em setembro, a taxa esteve em 8,9%.

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