O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego apontou que, em março, foram criados 195.171 novos postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Conforme o levantamento, a criação de empregos aumentou 97,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Caged, em março de 2022, tinham sido criados 98.786 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. A abertura mensal de vagas atingiu o maior nível desde setembro do ano passado.
Em contraste, nos três primeiros meses do ano, foram abertas 526.173 vagas. Esse resultado é 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado.
O levantamento mostrou que o setor que criou mais oportunidades foi o de serviços. Com efeito, foram 122.323 novos postos. Em seguida, aparece o setor de construção civil, com mais 33.641 postos. Logo atrás vem a indústria de transformação, de extração e outros tipos, com 20.984 novas vagas.
Nesse sentido, o setor de serviços abriu mais vagas nos segmentos de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a abertura de 44.913 postos formais. A categoria de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 35.467 vagas.
Em conclusão, a pesquisa apontou que todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em março. Contudo, o sudeste liderou o ranking, com 113.374 postos a mais, seguido pelo Sul, com 37.441 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 22.435 postos. O Nordeste abriu 14.115 postos de trabalho, e o Norte criou 10.077 vagas formais no mês passado.
Por fim, da divisão por unidades da Federação, 22 registraram saldo positivo, e cinco extinguiram vagas. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (50.768 postos), Minas Gerais (38.730) e Rio de Janeiro (19.427). As maiores variações negativas ocorreram em Pernambuco (5.266 postos), Paraíba (815) e Rio Grande do Norte (78).
Com informações da Agência Brasil