De janeiro a 2 de abril deste ano, foram registrados no Brasil 802.429 casos prováveis de dengue. Segundo boletim divulgado hoje (26) pelo Ministério da Saúde, foram confirmadas 140 mortes em decorrência da infecção pelo vírus da dengue.
No mesmo período do ano passado, foram registrados 705.231 casos prováveis de dengue. Assim como no ano passado, a circulação do tipo Denv1 prevaleceu.
Embora o número de casos prováveis, até o momento, tenha sido superior ao do ano passado, nas últimas semanas, a quantidade de casos tem sido inferior, disse o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. “Nossa expectativa é que essa curva continue caindo, mostrando o resultado das ações de prevenção, que foram intensificadas”, acrescentou Maierovitch. Ele disse que a tendência é que, no final do ano, o número de casos seja inferior ao de 2015.
Minas Gerais, com 1332,5 casos por 100 mil habitantes; Rio Grande do Norte, com 857; Mato Grosso do Sul, com 825,9; e Goiás, com 739,2, foram os estados que tiveram maior incidência do vírus.
91 mil casos prováveis de Zika em dois meses
Boletim epidemiológico publicado hoje (26) pelo Ministério da Saúde registrou 91.387 casos prováveis de infecção pelo vírus Zika em fevereiro, quando a doença começou a ter notificação obrigatória. Entre esses casos estão 7.584 gestantes com provável infecção e 2.844 que tiveram a infecção confirmada. O ministério informou que nem todas as gestantes infectadas terão filhos com microcefalia.
“Uma parte importante não passa o vírus para seus conceptos”, disse o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, em entrevista aos jornalistas.
A notificação de pessoas com a doença passou a ser obrigatória em todo o país em fevereiro de 2016, depois da confirmação de que gestantes infectadas pelo vírus podem ter bebês com microcefalia, uma malformação irreversível.
Os casos estão distribuídos em mais de mil municípios brasileiros. “É um alastramento grande da doença”, afirmou Maierovitch. Ele acrescentou que para cada caso de Zika notificado deve haver quatro a cinco casos assintomáticos, além de outros não notificados, já que os sintomas são leves. (Com informações da Agência Brasil)