Vale vaga! De olho na classificação para a segunda fase da Copa do Mundo, o Brasil enfrenta a Itália nesta terça-feira (18), no Stade du Hainaut, em Valenciennes. A partida, que está marcada para às 16h (Horário de Brasília), é válida pela terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina.
O jogo é decisivo para a Seleção Feminina, que precisa de pelo menos um empate para se classificar. Na segunda posição, com três pontos, o Brasil pode terminar a fase de grupos até mesmo na primeira posição. Mas uma derrota pode encerrar precocemente a campanha brasileira em solo francês. Tudo depende da combinação de resultados. Adversária do dia, a Itália já está classificada, e entra em campo apenas para ver em que posição terminará no grupo C.
Para o jogo decisivo, o técnico Vadão terá dois desfalques. Punida com dois cartões amarelos em duas partidas, a meia Formiga está suspensa. O treinador confirmou durante a coletiva de imprensa que a vaga dela será ocupada por Andressinha, que fará sua estreia no Mundial. Com lesão muscular na coxa esquerda, Andressa Alves também é desfalque.
Quem está confirmada é Marta. No último jogo, a Rainha fez história mais uma vez. Ao balançar as redes da Austrália, na segunda rodada, se igualou ao alemão Miroslav Klose na artilharia em Mundiais entre homens e mulheres, com 16 gols. Além disso, a camisa 10 ultrapassou mais um recorde e é a primeira a marcar gols em cinco edições da competição (2003, 2007, 2011, 2015 e 2019).
Acostumada a grandes jogos, Marta descartou a possibilidade de jogar pelo empate contra a Itália. Durante a coletiva desta segunda, a atacante disse que não existe a possibilidade de empate e considera duelo “de vida ou morte”.
– Precisamos vencer para nos classificarmos. Temos que ser competitivas, mas se criarmos chances, temos que finalizar as jogadas e colocar a bola no caminho certo – disse.
Quem também analisou o confronto desta terça-feira (18) foi a atacante Beatriz Zaneratto. A Imperatriz revelou que o grupo já refletiu sobre a virada sofrida para a Austrália, por 3 a 2, e projetou o duelo pela vaga.
– Elas têm muita qualidade na posse de bola, não é um time de muita velocidade. Nesse ponto vai nos ajudar, pois nosso estilo é com a bola nos pés, criando as jogadas. Igualando isso, conseguindo jogar o nosso futebol, como conseguimos mesmo contra a Austrália, vai ser o diferencial contra a Itália. É “pra cima delas, é tudo ou nada” – declarou.