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Brasil e mais 40 países apresentam manifesto na OMC contra guerra comercial

 

Em um contexto de crescente preocupação quanto à escalada global entre os Estados Unidos e a China, um grupo de 41 países -incluindo o Brasil- apresentou um manifesto à OMC (Organização Mundial do Comércio) pedindo que essa entidade impeça uma guerra comercial.

O texto circulou por impresso na segunda-feira (7) durante um encontro informal das delegações em Genebra, antecedendo a reunião oficial do Conselho Geral nesta terça-feira (8).

Enquanto diversas das missões aderiam ao manifesto, ele foi lido pelo representante permanente da Suíça, Didier Chambovey, em nome de todo o grupo. Os signatários incluem Argentina, Chile, Coreia do Sul e Turquia. Poucos europeus, com a exceção de Suíça e Islândia, participaram.

“Estamos preocupados com as crescentes tensões comerciais e com os riscos relacionados a elas aos sistemas multilaterais de troca”, diz o texto. “Encorajamos os membros da OMC a se abster de adotar medidas protecionistas e resolver as diferenças por meio de diálogo.”

A questão das guerras comerciais e do protecionismo têm se tornado urgente nas relações internacionais, com as diversas sinalizações do presidente americano, Donald Trump, de que favorece uma abordagem mais isolacionista do que seu antecessor no cargo, Barack Obama. Trump é, ademais, crítico à própria atuação da OMC -cujo diretor-geral é o brasileiro Roberto Azevêdo.

No caso do Brasil, a preocupação maior é com as sobretaxas impostas pelos EUA a diversos países. Em especial, as cotas do aço, consideradas inaceitáveis por Brasília. O governo do presidente Michel Temer (MDB) já disse que não descarta recorrer à OMC.

Em discurso durante a reunião na OMC na segunda, o embaixador brasileiro Evandro Didonet pediu que os países-membros evitem novas fricções comerciais. Ele também insistiu em que o Brasil tem três prioridades imediatas: agricultura, pesca e desenvolvimento. (Folhapress)

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Leia mais:

  • Guerra comercial pode ajudar Brasil no curto prazo, mas não tem vencedores, diz FMI
  • Brasil tem bastante estofo para lidar com incertezas, diz presidente do BC

 

Melissa Calaça

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