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Brasil e Índia precisam se focar em remover gargalos em infraestrutura, diz FMI

 A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, cobrou em um discurso em Nova York nesta quinta-feira, 15, que os governos façam mais investimentos em infraestrutura e avancem em reformas para estimular o fraco crescimento econômico mundial e destacou que o Brasil e a Índia precisam se focar em remover gargalos, sobretudo em transportes e energia, que impedem uma maior expansão da atividade.

 Lagarde frisou que as necessidades de investimento em infraestrutura ao redor do mundo são diferentes. Enquanto o Brasil precisa remover gargalos, os Estados Unidos e a Alemanha precisam melhorar a infraestrutura já existente. “O ano de 2015 deve ser o ano da ação (dos governos)”, disse ela, em um pedido semelhante ao que já havia feito em outubro, na reunião anual do FMI em Washington, quando a instituição reduziu suas previsões de crescimento para a economia mundial.

 Elevar os investimentos em infraestrutura no G-20, bloco formado pelos países mais ricos do mundo, pode injetar US$ 2 trilhões na economia mundial nos próximos quatro anos. “Seja qual for a necessidade, agora é hora de mostrar determinação”, disse Lagarde,

 Outro ponto que a dirigente do FMI tocou no discurso foi nas políticas dos bancos centrais, sobretudo dos países desenvolvidos. “Políticas monetárias acomodatícias ainda permanecem essenciais”, disse ela. Na zona do euro, afirmou Lagarde, a queda do petróleo já se reflete na queda da inflação e nas expectativas dos agentes para os índices de preços, o que abre espaço para novos estímulos do Banco Central Europeu (BCE).

 Para os países importadores de petróleo, a queda do preço do barril, que já supera os 50% desde junho, pode ajudar a aliviar as pressões inflacionárias e ser uma oportunidade para reforçar o arcabouço de políticas macroeconômicas. Para os países exportadores, os efeitos podem ser mais severos e é preciso criar proteções para evitar danos maiores em suas economias, ressaltou Lagarde.

 O ajuste fiscal, destacou, precisa ser tão favorável ao crescimento e à geração de emprego quanto possível, frisou a dirigente. Ainda comentando formas de estimular o fraco crescimento mundial, Lagarde falou que a liberalização comercial pode ser uma forma. Após anos de expansão fraca nos fluxos de comércio global, 2015 pode ser um ano de avanço para acordos comerciais entre as diversas regiões.

(Fonte: Estadão Conteúdo)

Laura Santos Braga

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