Brasil e Chile assinaram nesta quarta-feira (21) um acordo de livre comércio a fim de impulsionar os investimentos e facilitar a troca de produtos. Entre os itens acordados está aquele que acaba com a cobrança de roaming internacional para dados e telefonia móvel entre os dois países.
O tratado serve ainda como um instrumento para aproximar os blocos econômicos Mercosul, do qual o Brasil é membro-fundador, e a Aliança do Pacífico, grupo latino-americano integrado pelo Chile.
O presidente Michel Temer foi a Santiago para firmar formalmente o acordo de livre comércio ao lado do presidente chileno, Sebastián Piñera.
O documento inclui 17 itens. Além daquele que dispõe sobre o roaming, há outros pontos não tarifados de comércio de serviços, eletrônicos e medidas sanitárias e fitossanitárias, entre outros.
Entre janeiro e setembro deste ano, o intercâmbio comercial entre Brasil e Chile foi de US$ 7,2 bilhões (R$ 27,2 bilhões), uma alta anual de 13%.
O Brasil é o maior sócio comercial do Chile na América Latina e o maior destino do investimento direto chileno no exterior, com um saldo acumulado de US$ 35,2 bilhões (1990-2017), o que equivale a 29,5% do total dos investimentos diretos chilenos no mundo.