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Categorias: Notícias do Estado

Brasil acordou aliviado, diz Doria após decisão do Supremo sobre Lula

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na véspera de deixar a Prefeitura de São Paulo para disputar o governo estadual, João Doria (PSDB) foi à redes sociais comemorar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de negar habeas corpus ao ex-presidente Lula (PT), a quem elegeu como principal adversário político.

“O Brasil acordou aliviado”, introduziu o tucano nesta quinta-feira (5).

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O tucano, porém, fez confusão com o nome da corte. “Uma medida do Superior Tribunal Federal está aqui anunciada no jornal Estado de S. Paulo. Supremo libera prisão de Lula”, leu.

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Doria citou nominalmente os ministros que votaram contra o pedido de Lula para evitar sua prisão após condenação em segunda instância.
“Quero cumprimentar os juízes Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luis Fux e Cármen Lúcia, porque tiveram coragem, dignidade de interpretar corretamente a lei e, acima de tudo interpretar o sentimento do Brasil”, disse.

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Doria, então, usou adjetivos que já lhe são habituais para se referir ao petista, como “facínora” e “mentiroso”. “Lula na cadeia”, conclamou.

JULGAMENTO

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Por 6 votos a 5, os ministros do Supremo negaram, em sessão que durou quase 11 horas, o pedido de habeas corpus preventivo para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O pano de fundo da discussão do HC de Lula era a execução provisória da pena, a possibilidade de prender antes de esgotados os recursos nos tribunais superiores.

Os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia acompanharam o relator, Edson Fachin, que rejeirou o pedido.

Já os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello votaram por conceder o habeas corpus. Os dois primeiros votaram para que Lula não pudesse ser preso até julgamento dos recursos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), a terceira instância da Justiça. Os três últimos, até o trânsito em julgado (fim dos recursos no STF).

A decisão contrária a Lula não significa que sua prisão será imediata. O processo do tríplex de Guarujá (SP), que levou à sua condenação, ainda cumpre formalidades no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e não esgotou sua tramitação na corte de segunda instância.

No último dia 26, o TRF-4 julgou recursos chamados embargos de declaração e manteve a condenação. O prazo para a defesa tomar conhecimento do julgamento termina na sexta (6).

Depois, os advogados têm dois dias úteis -até terça (10)- para protocolar novo recurso. O costume do TRF-4 é de rejeitar esse novo recurso, mas, até lá, considera-se que o processo ainda corre na segunda instância. Após a rejeição, um ofício é encaminhado ao juiz Sergio Moro, responsável por ordenar a prisão.

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Marcley Matos

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