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Bolsonaro teria gastado mais de R$ 2 milhões com férias no Guarujá, Santos e Santa Catarina, denuncia deputado

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) que já denunciou a “farra da picanha” nas Foraçs Armadas divulgou nesta quinta-feira (01º/04) que o presidente da República, Jair Bolsonaro teria financiado com dinheiro dos cofres públicos R$ 2.452.586,11 viagens para Santa Catarina e no Guarujá entre 18 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro. “É um tapa na cara do brasileiro. Em plena pandemia, quando o Brasil registrava quase 200 mil mortes, o presidente torrava o dinheiro do povo com passeios. Enquanto isso, falta comida no prato de milhares de cidadãos atingidos em cheio pela crise”, destaca o parlamentar.

Além de bancar suas férias com dinheiro público, Bolsonaro promoveu aglomerações, participou de um jogo beneficente em Santos, cidade vizinha à Guarujá, pulou no mar para nadar com banhistas que xingavam um dos seus principais desafetos, João Doria. “Hey, Doria vai tomar no **”. 

Quem fez a denúncia foi o deputado federal Elias Vaz (PSB) (Foto: Câmara dos Deputados.)

Os dados foram encaminhados ao parlamentar quase três meses depois que ele apresentou requerimento a órgãos do governo solicitando as informações detalhadas. O ofício n° 57/2021/SE/GSI/GSI/PR, do Gabinete de Segurança Institucional, estima o custo de U$ 185 mil, ou seja, R$ 1.053.889,50 com locomoção terrestre, aquática e aérea do presidente, da família dele, de convidados e da equipe de profissionais que os acompanharam. Já com as passagens aéreas e diárias do GSI o gasto total informado pelo Gabinete foi de R$202.538,21.  

O ofício n° 152/2021/SG/PR/SG/PR, da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, informa que a despesa com cartão corporativo das férias de Bolsonaro foi de R$1.196.158,40. O valor seria destinado ao custeio de hospedagem, alimentação e bebidas, contratação de profissionais ou empresas terceirizadas para prestação de serviço e ainda gastos com entretenimento, como veículos aquáticos e guias turísticos, entre outros. Os serviços foram destinados ao presidente, familiares, convidados e à equipe de profissionais. 

“Justamente em dezembro, quando o presidente cortou o auxílio emergencial alegando falta de recursos, teve um gasto milionário com férias. O valor total, mais de R$2,4 milhões, daria para pagar o benefício de R$300 para cerca de 8 mil pessoas. Mas a prioridade de Bolsonaro não é socorrer os mais atingidos pela crise”, conclui Elias Vaz.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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