O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) será investigado no inquérito que apura os organizadores dos atos terroristas vistos no último domingo (08/13), em Brasília. O pedido foi feito nesta quinta-feira (12/01), pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aceito nesta sexta-feira (13/01).

É a primeira vez que Bolsonaro é incluído num inquérito relacionado aos atos de terrorismo. A maior parte dos financiadores e provocadores do alvoroço do último domingo (08) são seus apoiadores.  

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Setores do governo federal e o próprio presidente Lula (PT) têm colocado no ex-presidente parcela da motivação de bolsonaristas no ataque. A tese também é adotada por procuradores da República que pediram a Augusto Aras que possa incluir Bolsonaro na investigação por incitação ao crime. O ex-presidente teria se engajado na disseminação de notícias falsas, especialmente após o resultado das eleições presidenciais.

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Bolsonaro chegou a condenar ataques, numa tentativa de se esquivar da responsabilização

Após as manifestações dos seus apoiantes, que resultaram numa invasão às sedes dos três Poderes em Brasília no último domingo (8), Bolsonaro foi às redes se pronunciar, Numa tentativa de não piorar sua situação, já que ele corria risco de ser deportado dos Estados Unidos onde está desde 30 de dezembro.

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Em sua conta no Twitter, Bolsonaro publicou várias postagens. A primeira diz: “Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”.

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