O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, afirmou que seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), representa “um salto no escuro” para a maioria dos brasileiros, mas, para ele, a eleição do capitão reformado é “um salto no abismo”.
Segundo Haddad, o candidato do PSL não apresenta propostas e tem se negado a participar de debates e sabatinas, mesmo após a alta médica.
Bolsonaro levou uma facada em 6 de setembro e passou por duas cirurgias, mas tem dado entrevistas para determinados veículos, como a TV Record, cujo dono, bispo Edir Macedo, já declarou apoio a ele.
Haddad disse mais uma vez que é preciso “ter grandeza nesse momento para perceber os riscos que o país está correndo”.
“Estamos naturalizando um processo muito pouco natural”, afirmou o petista, em referência a atores políticos que ele tem procurado para compor uma frente democrática, ainda sem sucesso.
Ciro Gomes (PDT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) são dois deles.
“Fica mais fácil com Ciro? Claramente”, disse Haddad. O ex-governador do Ceará viajou à Europa logo no início do segundo turno e deve voltar ao Brasil nesta sexta (26).