Jair Bolsonaro com a filha Laura, de 9 anos, durante manifestação deste domingo. (Foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro participou neste domingo (3), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, de mais um ato pró-governo e que pedia intervenção militar. Os manifestantes também criticaram o Congresso Nacional, principalmente o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, também foi alvo de protestos.
Redes sociais do presidente transmitiram a manifestação. Durante discurso, Bolsonaro disse que não aceitará mais interferência dos outros poderes. Na última semana, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal.
“Peço a Deus que não tenhamos problemas nessa semana. Porque chegamos no limite, não tem mais conversa. Daqui para frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição”, disse. “Nós queremos o melhor para o nosso país. Queremos a independência verdadeira dos três poderes, e não apenas uma letra da Constituição, não queremos isso. Chega de interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência. Vamos levar esse Brasil para frente. Acredito no povo brasileiro e nós todos acreditamos no Brasil”, afirmou o presidente.
Bolsonaro também disse que o povo e as Forças Armadas estão ao seu lado. “Temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia, pela liberdade”.
Vários manifestantes estavam sem máscara e se aglomeraram pela Esplanada, descumprindo recomendações de autoridades de saúde.
Os participantes exibiram bandeiras do Brasil e faixas contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e com reivindicações antidemocráticas e anticonstitucionais, como “intervenção militar com Bolsonaro” e “Fora Congresso. STF sabotadores”.