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Política
| Em 2 anos atrás

Bolsonaro oscila para baixo mas vantagem sobre Lula permanece alta com 13,3% de diferença, aponta DG/Diagnóstico

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Após ter aberto 15 pontos de vantagem sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) viu sua vantagem diminuir em Goiás. A nova pesquisa Diário de Goiás realizada pelo Diagnóstico Pesquisas divulgada nesta segunda-feira (12/09) mostra vantagem de Bolsonaro que teria se as eleições fossem realizadas hoje, 43,6% das intenções de voto. O petista terminaria com 30,3%. 

Não foi o suficiente para alterar o cenário, haja vista que Lula oscilou apenas 0,1 décimo de ponto para cima e agora tem 30,3%. A diferença é de 13,3 pontos. No primeiro levantamento, divulgado dia 10 de agosto, ambos estavam empatados tecnicamente: 38% contra 36,2%.

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O pedetista Ciro Gomes e a senadora Simone Tebet (MDB) estão empatados na margem de erro e aparecem com 4,9 e 4,0 pontos, respectivamente. Pablo Marçal, do PROS, que abandonou a disputa neste domingo (11) e anunciou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) ainda tinha seu nome na lista e aparecia em quinto, com  0,8%. Soraya Thronicke, do União Brasil e Vera Lúcia do PSTU, têm respectivamente, 0,6%.. 

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Luiz Felipe D’avila (Novo) e Sofia Manzano (PCB) tem 0,4%. Constituinte, Eymael (DC) tem 0,1%. Léo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB) não pontuaram. Votam em nenhum, branco ou nulo 8,9% enquanto não sabem ou não opinaram, 5,4%. Todos os números representam o levantamento estimulado, quando os nomes dos candidatos 

Bolsonaro mantém vantagem em pesquisa espontânea e Lula continua liderando a rejeição

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera também na pesquisa espontânea quando os nomes dos candidatos não aparecem para os entrevistados e eles ficam livres para mencionar qualquer nome. Ele foi citado 41,9% contra 26,6% ante ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ciro Gomes (PDT) foi citado 2,8% enquanto Simone Tebet (MDB) foi citada 1,8%. Outros candidatos foram citados por 2,4% do eleitorado. Felipe D’Avila (Novo) e Sofia Manzano (PCB), têm respectivamente, 0,2%. Brancos e nulos são 4,3%. Não sabem ou não opinaram, 21,6%.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o candidato com maior índice de rejeição em terras goianas. Ele tem 47,7% enquanto Jair Bolsonaro  tem 38,3% da rejeição. 

Ciro Gomes (PDT) tem 13,7% e Simone Tebet  tem 5.7%. Felipe d’Avila tem 4,8%. Pedro Kelmon, que entrou no lugar de Roberto Jefferson pelo PTB, tem 4,8%. Pablo Marçal, do PROS, tem 4,4%. Ele desistiu da disputa e vai apoiar o presidente Jair Bolsonaro. 

Constituinte Eymael, 4,2% e Sofia Manzano do PCB tem 4,2%. Léo Péricles e Soraya Thronicke tem 4,0%. Vera, do PSTU, tem 3,9%. 10,2% não rejeitam ninguém. 4,9% não sabem ou não opinaram.

Metodologia

A pesquisa realizou 900 entrevistas presenciais entre os dias 08 a 11 de setembro e foi registrada no TSE sob o número GO-09400/2022. Foram entrevistados eleitores no Estado de Goiás com idade igual ou superior a 16 anos, de ambos os sexos, classificados proporcionalmente segundo gênero, escolaridade, faixa etária e regiões administrativas, sendo índices IBGE e TRE-GO; b). A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O Intervalo de Confiança: 95% (em cada 100 aplicações, apenas 5 ficam fora da margem de erro determinada). A aplicação dos questionários foi feita pelo método de amostragem por cotas. Foram consideradas para cotas as variáveis sexo, faixa etária e região.  Foram checados, no mínimo, 10% dos questionários de cada pesquisador, seja in loco por supervisores ou, posteriormente, por telefone.  Foram designados 20 entrevistadores, 4 coordenadores e 2 supervisores. Apenas um morador-eleitor (filtro) foi entrevistado por residência.

A pesquisa entrevistou eleitores divididos proporcionalmente pelas regiões: Metropolitana (36,0%); Entorno DF (15,0%); Central (11,1%); Sul (7,3%); Norte/Nordeste (7,9%); Sudeste (4,6%); Oeste (6,2%); Sudoeste (9,3%); Noroeste (2,6%).

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.