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Notícias do Estado
| Em 4 anos atrás

Bolsonaro: Mortes começam a cair por medo de investigação dos números da pandemia

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 20, que as mortes pelo novo coronavírus começaram a cair no Brasil pois há um “medo” quanto à investigação sobre os números da pandemia. Uma apuração sobre os dados da doença no País poderia mostrar, segundo o presidente, que os números foram inflados para prejudicar o seu governo. A fala foi feita durante uma agenda com lideranças evangélicas de Anápolis (GO) no Palácio do Planalto nesta tarde.

“Começou a cair o número de mortes por covid porque eles têm medo que eu consiga uma investigação na frente e vão ver lá que muito óbito foi colocado ‘suspeita de covid’ para exatamente inflar números e pressionar a população contra o nosso governo”, declarou. Trechos da fala do presidente no encontro com os religiosos foram transmitidos nas redes sociais de participantes da agenda, que foi mediada pelo ex-líder do governo na Câmara deputado Vítor Hugo (PSL-GO).

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Na semana passada, na sua tradicional live, Bolsonaro sugeriu que os óbitos causados pela covid-19 começaram a cair após ser incluído no escopo da CPI da Covid a apuração sobre os repasses de recursos a Estados e municípios para o combate à pandemia.

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“Curiosidade né? Sabemos da questão do vírus, da covid, mata muita gente e etc, mas parece que os números começaram a cair depois que a CPI lá do Senado incluiu também investigação em cima de governadores e prefeitos”, disse o chefe do Executivo na última quinta-feira, 15.

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Para apoiadores, na sexta-feira, 16, o presidente informou que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, dados sobre as mortes causadas por outras doenças no Brasil. Segundo ele, é preciso ter o “número concreto” de mortes causadas pelo vírus. De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o País acumula mais 375 mil mortes pelo novo coronavírus.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.