Política

Bolsonaro mantém Mandetta no Ministério da Saúde

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) desistiu, pelo menos por ora, de demitir, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio à crise do novo coronavírus. A situação do auxiliar tem ficado cada vez mais insustentável depois que houve uma série de críticas do presidente à atuação de Mandetta no enfrentamento à Covid-19.

Segundo a revista Veja, Bolsonaro teria sido convencido por militares, como os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Governo), de que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.

O ex-ministro da Saúde tem sido acusado por Bolsonaro de falta de humildade. Mandetta tem contrariado o presidente ao defender o isolamento e o distanciamento social para combater a disseminação do novo coronavírus.

No último domingo, o presidente Jair Bolsonaro disse sem citar nomes, que “algumas pessoas” do seu governo “de repente viraram estrelas e falam pelos cotovelos” e que ele não teria medo nem “pavor” de usar a caneta contra eles.

A mais recente pesquisa Datafolha havia apontado que entre os brasileiros que declararam ter votado em Jair Bolsonaro no segundo turno da última corrida presidencial, 82% classificaram como ótimo ou bom o trabalho da pasta comandada pelo médico e deputado licenciado Mandetta (DEM).

Substitutos

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, é cotado para substituir Mandetta.  Terra almoçou com Bolsonaro.

O encontro estava previsto na agenda oficial do presidente nesta segunda-feira (6) com a presença dos ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (GSI).

Além de Terra, também estão cotados para o cargo a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como favoritos a ocupar o cargo.

Goiás

As instabilidades no governo federal provocaram consequências em Goiás. O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), saiu nesta segunda-feira, em defesa do secretário de Saúde, Ismael Alexandrino.

A manifestação foi feita após declaração do governador Ronaldo Caiado de que, caso deixe o Ministério da Saúde, Luiz Henrique Mandetta tem compromisso de assumir a secretaria de Saúde em Goiás.  Lissauer se manifestou pelo twitter e ainda emitiu nota sobre o assunto.

Redação / Diário de Goiás

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