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| Em 3 anos atrás

Bolsonaro joga sujo e fora do campo democrático, avalia Kajuru

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O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) está preocupado com os rumos democráticos em meio a um contexto de tensão que os Poderes vivem em Brasília. Para ele, ao incitar e colocar mais combustível às manifestações do dia sete de setembro, em Brasília e em São Paulo, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) em vez de exercer a diplomacia que um chefe de estado deveria exercer, faz “jogo sujo” e joga “fora das quatro linhas”.

“Isso é um ataque à democracia abominável e com o apoio do presidente da República. Ele está incitando a população a invadir, que ele sabe onde está o câncer do Brasil… É preocupante”, destaca o radialista. Ele reforça que há uma movimentação de todos os cantos do país para movimentar o dia 7 de setembro, em Brasília.

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“Ontem a senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke me disse que estavam vindo 300 ônibus de Campo Grande, você imagine, se estão vindo 300 ônibus de Campo Grande quantos viram de Goiânia que é aqui perto? Quantos virão de outras cidades e capitais? Tudo é muito preocupante porque é um ataque à democracia e o presidente está fazendo esse papel. Isso é preocupante demais. Ele fala que está disputando apenas nas quatro linhas, mas isso é um jogo fora das quatro linhas… Um jogo sujo”, destaca.

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Impeachment de Alexandre de Moraes

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Se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) decidiu arquivar o pedido de impeachment feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro para derrubar o ministro Alexandre de Moraes, Kajuru diz que um parecer feito por ele ainda está engavetado. Ele pede para que Pacheco dê celeridade pois sua manifestação, diferente da de Bolsonaro, tem viabilidade jurídica.

“O meu não foi arquivado. Está nas mãos do presidente Rodrigo Pacheco, em nenhum momento ele falou que rejeitaria, ele falou que iria colocar para discutir o meu pedido de impeachment na hora certa. Para ele a hora não é certa, é de harmonia entre os poderes”, destaca.

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Kajuru diz ter entregado, junto com seu pedido um abaixo-assinado com três milhões de assinaturas. Para ele, não só o senador, mas uma parcela significativa dos brasileiros quer ver como esse pedido será encaminhado. “Eu só tenho que pedir ao presidente do Senado que define o meu pedido anterior ao presidente Bolsonaro e um pedido muito mais embasado e melhor que isso, um pedido com aceitação nacional de quase 3 milhões de assinaturas num abaixo assinado que nós entregamos a ele em um pendrive. É isso que eu espero dele. Ele rejeitou o do presidente agora o meu ele não rejeitou até hoje. E o meu, eu tenho a opinião de juristas brasileiros, o meu está muito mais embasado em função de tudo que nós apresentamos.”

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.