O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) viajou neste sábado (4) para Santa Catarina. Ele chegou ao aeroporto de Florianópolis logo no início da manhã e seguiu de helicóptero para sobrevoar uma das regiões mais atingidas pelo “ciclone bomba” no estado.
Pelo menos 185 cidades catarinenses tiveram danos registrados com o fenômeno climático, que causou ao menos 10 mortes em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. O presidente pretende reforçar o apoio na reconstrução e na ajuda humanitária que o governo federal prometeu dar as regiões atigindas.
A expectativa é que Bolsonaro se reúna com autoridades catarinenses para detalhar como se dará a liberação de recursos federais que auxiliem no trabalho de reconstrução. O governador Carlos Moisés deve participar por videoconferência, pois está com Covid-19 e em quarentena.
Quem recebeu Bolsonaro em Florianópolis foi a vice-governadora Daniela Reinehr. Senadores também acompanharam a comitiva do presidente.
O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, lidera uma equipe técnica que está auxiliando o governo de Santa Catarina no levantamento dos estragos causados pela passagem de um ciclone extratropical na região, na terça-feira (30).
O fenômeno meteorológico, também conhecido como ciclone bomba, é formado por áreas de baixa pressão atmosférica, provocada pelo contraste entre massas de ar quente e frio. Entre os principais efeitos estão fortes tempestades e rajadas de vento, que podem atingir mais 100 km/h. Após cruzar a Região Sul do país de oeste a leste, o ciclone seguiu para o Oceano Atlântico. Segundo as autoridades locais, foram confirmadas 10 mortes em decorrência do ciclone.
O estado catarinense foi o mais atingido, com pelo menos 152 municípios afetados. O Rio Grande do Sul, outro estado afetado, registrou danos em 19 cidades.
Após o levantamento dos danos, o governo federal deverá liberar recursos, que serão usados para a reconstrução de áreas afetadas e para restabelecimento de infraestruturas essenciais. Em Santa Catarina, por exemplo, o ciclone afetou a distribuição de energia elétrica, deixando 1,5 milhão de consumidores sem luz, no maior dano elétrico já registrado no estado. Segundo o governo estadual, quase 94% do fornecimento já havia sido normalizado no início da tarde. Em muitas cidades, segundo o governo estadual, o sinal de telefone ou internet também chegou a ser interrompido.
Até agora, em Santa Catarina, foram contabilizados estragos em 3,2 mil moradias. No Rio Grande do Sul, segundo as autoridades, cerca mil pessoas e 800 residências foram afetadas durantes as chuvas. As autoridades da região informaram que estão sendo distribuídos kits de primeira necessidade, como cestas básicas, produtos de higiene pessoal, lona para cobertura de casas destelhadas e itens de limpeza.
Redação do Diário de Goiás, com informações da Agência Brasil