Todos os nomes já ventilados para compor a equipe ministerial são importantes, só que ninguém mais do que o ministro da Educação e o Itamaraty, disse Bolsonaro, em entrevista à Rede TV! na noite desta segunda-feira (29).
Perguntado sobre quais serão os titulares das pastas, no entanto, ele não respondeu.
Para a Educação, o “perfil dele é diferente do adotado até agora, que é a linha de Paulo Freire” -o mais famoso educador brasileiro não está no currículo, mas é referência em escolas.
O novo ministro precisa “buscar maneira de restabelecer autoridade do professor” e “que forme, na ponta de linha, não militantes, como são formados hoje em dia em grande parte”, afirmou o presidente eleito.
A promessa de Bolsonaro é reduzir os 29 ministérios a 15. Nessa lógica, Educação abarcaria também as pastas de Cultura e Esportes e seria administrada por Stavros Xanthopoylos, um dos principais conselheiros de Bolsonaro para o tema.
Xanthopoylos é diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância e ex-integrante da Fundação Getulio Vargas.
Sobre a comemoração após a vitória na porta do seu condomínio, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, Bolsonaro disse ser uma “sensação boa” e que “parte do princípio de que a maioria da população brasileira estava de acordo com os nossos propósitos”. (Folhapress)