O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) foi às redes sociais fazer um pequeno desabafo na noite desta quarta-feira (03/02). Ele disparou que tem tentado reconstruir um “país destruído ao longo de décadas” e insinuou traições desde que foi eleito em 2018.
“Não é fácil reconstruir um país destruído ao longo de décadas, ainda mais quando quem deveria ter trabalhado ao nosso lado para levar adiante o projeto escolhido nas urnas em 2018 decidiu, de forma egoísta, sabotar o próprio país e o próprio povo, mesmo em meio a uma pandemia”, publicou iniciando uma série de quatro posts no Twitter.
Bolsonaro destacou que nesta quarta-feira (03/02) a importância do dia para os parlamentares presentes durante na sessão conjunta entre senadores e deputados na Câmara dos Deputados que abriu oficialmente os trabalhos do Congresso Nacional, em 2021, no qual também participou. “Hoje, iniciamos um novo capítulo e temos uma nova oportunidade de trabalhar em conjunto pelo Brasil; colocando o país, e não mais interesses pessoais, no coração de cada decisão tomada ; respeitando, acima de tudo, os anseios e as tradições do povo brasileiro”.
Ele terminou sua série reforçando que o momento é “histórico” e encerrou com o seu bordão que carrega consigo desde as eleições de 2010. “Cabe a nós a consciência do momento histórico. Não existe nada mais gratificante para um homem do que servir a pátria e deixar um legado para as próximas gerações. Embora o caminho seja árduo, sabemos que a honra é feita de sacrifícios. Brasil acima de tudo; Deus acima de todos!”
Hoje (03) na Câmara dos Deputados, antes de iniciar seu discurso, Bolsonaro foi chamado de “genocida” e “fascista”. Seus apoiadores não deixaram por menos e responderam, gritando “mito”. Em resposta aos gritos no plenário, o presidente respondeu: “Nos vemos 2022”.
Diversos políticos que levantaram a bandeira bolsonarista nas eleições em 2018 acabaram pulando o barco do presidente ao longo dos últimos tempos. O deputado federal Alexandre Frota eleito como fiel escudeiro migrou para o PSDB de João Doria que nas eleições até levantou a bandeira “BolsoDoria” e hoje aparece em constantes trocas de farpas com Bolsonaro, acentuada com a “guerra da vacina” criada pelos dois.
A também deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) não pode ser vista por bolsonaristas que é chamada por diversos termos depreciativos. Na equipe ministerial Henrique Mandetta e Sérgio Moro, apenas citando alguns.