O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o ministério da Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) é o que tem mais valor no seu governo e cita a atuação da ex-ministra evangélica Damares Alves (Republicanos), pré-candidata ao Senado pelo Distrito Federal como uma das principais da sua gestão. O discurso foi feito pelo presidente na manhã desta sexta-feira (27), em Goiânia, durante a Convenção Extraordinária das Assembleias de Deus Ministério Madureira, quando Bolsonaro falou sobre economia, religião e voltou a mencionar que não se vacinou contra a Covid-19.
Ao falar sobre a escolha do nome da ex-titular do Ministério, o presidente cita que a republicana foi nomeada por indicação da primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). “[Foi uma sugestão] que é uma ordem nas nossas casas” e que foi determinante para a escolha do nome de Damares Alves para a pasta.
“Você pode pensar que o Ministério que menos valor tinha era esse [MDH], mas eu considero hoje em dia o mais valoroso. Porque se nós não pensarmos em família, em tradição e liberdade religiosa e fé, a gente não chega em lugar nenhum”, discursou o liberal para os representantes das Assembleias de Deus.
A solução econômica para Bolsonaro também é “deixar nas mãos de Deus”. Em seu discurso que foi voltado para o eleitor evangélico, o presidente afirmou que a culpa do preço alto dos alimentos e do preço dos combustíveis é consequência da pandemia de Covid-19 e também da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Ou seja, segundo Bolsonaro, as consequências econômicas não de sua responsabilidade e da sua equipe econômica.
“O preço de alimentos é consequência do que está acontecendo lá fora, se fosse só o Brasil eu seria o responsável. Mas ouso dizer que o Brasil é um dos países que menos sofrem economicamente levando-se em conta o mundo todo”, discursou Bolsonaro.
Aos goianos o presidente ainda complementa que não houve desabastecimento no país e que a solução para econômica para o país é ter “resiliência e ter fé”. “Temos dificuldades, mas qual a solução para isso É resiliência, ter fé, acreditar e por muitas vezes dobrar o joelho e buscar e pedir uma alternativa. Pedir uma alternativa. Temos que fazer a nossa parte, mas as coisas impossíveis deixar nas mãos de Deus”, disse Bolsonaro.
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Pandemia
Como citado pelo liberal, a pandemia foi a principal causadora dos problemas econômicos, de educação e dos preços dos combustíveis. Ele, porém, comemora que foi “o único chefe do Executivo contra isso [medidas restritivas de combate a pandemia de Covid-19] e que atuou para que as igrejas continuassem abertas, recebendo a população, mas não pode. A culpa, segundo Bolsonaro, é do Supremo Tribunal Federal (STF), que teria o impedido.
“Durante a pandemia, o último lugar onde as pessoas vão é procurar o pastor, o padre, o líder religioso para conversar com ele e isso foi negado no Brasil, mas o único chefe de Estado contra isso fui eu”, comemorou Bolsonaro.
O presidente ainda reiterou que não tomou nenhuma das vacinas disponíveis e aprovadas no país para o combate a Covid-19. Cita, porém, que foi o responsável pela compra de 500 milhões de doses para que cada um tivesse a liberdade de decidir por tomar a vacina, ou não. “Não obriguei ninguém a toma vacina. Compramos mais de 500 milhões de doses e a liberdade é de cada um. Resolvi não tomar, é um direito meu”, acrescentou Bolsonaro.
Agenda em Goiás
Além da visita a Goiânia durante a manhã desta sexta-feira, Bolsonaro retorna ao Estado na próxima terça-feira (31). Está prevista uma agenda do presidente em Jataí, Região Sudoeste de Goiás, para que o presidente participe do aniversário de 127 anos do município.
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