O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso nas eleições de 2022 e colocou um dúvida a realização do pleito caso o sistema não seja aprovado pelo Congresso Nacional.
“As eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, disse a apoiadores nesta quinta-feira (8), na saída do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro vem defendendo o voto impresso mesmo após se eleger pelo sistema eletrônico. O presidente diz que tem provas de fraudes, porém, quando instado a apresentá-las, disse que não tem obrigação.
Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu prazo para que Bolsonaro apresente as citadas provas de fraudes no sistema eletrônico.
Especialistas, por outro lado, comprovam a segurança das urnas eletrônicas, que também são auditáveis.
Na quarta-feira (7), Bolsonaro disse, novamente sem provas, que Aécio Neves venceu as eleições de 2014 e que, em caso de não aprovação do voto impresso, algum lado na próxima eleição pode se revoltar.
“Eles vão arranjar problemas para o ano que vem. Se este método continuar aí, sem, inclusive, a contagem pública, eles vão ter problemas. Porque algum lado pode não aceitar o resultado. Este algum lado, obviamente, é o nosso lado, pode não aceitar o resultado”.