Mesmo não querendo, Jair Bolsonaro deve voltar ao Brasil no próximo dia 26 de fevereiro. Segundo a Coluna do Mazzini, da Istoé, o ex-presidente já avisou a família que deve embarcar na data, em Miami (EUA), mas amigos próximos relatam que ele tem medo de perder o passaporte, e isso de fato pode acontecer por causa dos processos que ele responde na justiça, ao todo, são mais de 40.

Bolsonaro está sendo pressionado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto a retornar ao país para iniciar uma oposição para valer ao Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Como seu visto americano vai vencer, porque quando viajou ainda era presidente, o passaporte era diplomático, ou seja, se ele não retornar, será necessário alterar seu pedido de Visto para o de turista e pode, assim, ganhar mais três meses em solo americano, até decidir o que fazer da vida.

Publicidade

Em entrevista ao influenciador de extrema direita Charlie Kirk, dos Estados Unidos, que foi publicada no último sábado (4), o ex-presidente  informou quando deve vir ao Brasil e ainda sinalizou que “fugiu” do país, pois já saberia dos atos terroristas que seriam encampados por seus apoiadores em Brasília no dia 8 de janeiro.

Publicidade

Durante a entrevista Bolsonaro diz: “A minha intenção em vir pra cá é ficar afastado do início do governo que assumiu. Eu sabia que seria bastante conturbado e não queria ser acusado de colaborar com uma forma desastrada de começar aquele governo”. Sobre o retorno, o ex-presidente afirmou que retornará ao Brasil “nas próximas semanas” para fazer uma “oposição responsável” contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Confira o vídeo na íntegra:

Publicidade

Bolsonaro disse, ainda, que com ausência de lideranças da direita no Brasil ele se vê na “obrigação” de “coordenar essas novas lideranças para que o Brasil não mergulhe de vez no socialismo e comunismo”. A verdade, afinal, é que quando voltar ao país, o militar reformado deverá enfrentar alguns obstáculos na Justiça, já que é alvo de 4 inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e um deles trata, exatamente, dos atos golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro.

Publicidade