Agora que os atos criminosos em Brasília, ocorridos neste domingo (8), chamaram a atenção do mundo todo, ao menos quatro congressistas dos Estados Unidos manifestaram que pretendem deportar Bolsonaro do país norte-americano. Mesmo se manifestando contra os protestos, o ex-presidente do Brasil é um dos responsáveis pelo que está acontecendo e, agora, pode ter sua extradição dos EUA.
Dentre os políticos norte-americanos que já se manifestaram estão, Mark Takano (deputado pela Califórnia), Joaquim Castro (deputado pelo Texas), Alexandria Ocasio-Cortez (deputada por Nova Iorque) e Ilhan Omar (deputada por Minnesota).
Joaquim, um dos primeiros a falar sobre o assunto, disse que vai pedir, o mais rápido possível, ao Departamento de Segurança Interna, a deportação do ex-presidente Jair Bolsonaro após ataques dos apoiadores aos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília.
Já Alexandria disse que “os EUA devem parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida”. “Quase dois anos depois que o Capitólio dos EUA foi atacado por fascistas, vemos movimentos fascistas no exterior tentando fazer o mesmo no Brasil. Devemos ser solidários com o governo democraticamente eleito de Lula”, escreveu em sua conta no Twitter.
Por sua vez, Mark Takano, afirmou: “A violência antidemocrática no Brasil hoje é um lembrete preocupante dos perigosos movimentos fascistas que crescem em todo o mundo. Jair Bolsonaro não deveria ter permissão para se refugiar nos EUA”.
Bolsonaro, que chegou a Orlando, na Flórida, em 31 de dezembro, um dia antes de deixar seu governo, afirmou invasões e depredações “fogem à regra” de manifestações pacíficas e “fogem à regra”. Essa foi sua tentativa de condenar os atos na capital, que já fizeram com que centenas de seus apoiadores fossem presos por cometerem crimes como depredação pública.