A equipe de Jair Bolsonaro (PSL) cogita cinco nomes para o Banco Central, caso Ilan Godlfajn não aceite ficar no cargo.
A lista de preferidos inclui o economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, o diretor de política econômica, Carlos Viana, o diretor do Santander, Roberto Campos Neto, e os economistas Benny Parnes e Afonso Bevilacqua.
Goldfajn é o favorito e só não fica se não quiser trabalhar no governo Bolsonaro.
Uma fonte da campanha diz que Ilan e Paulo Guedes conversaram após a eleição, mas o assunto se limitou ao projeto de independência do BC, que ambos querem aprovar no Congresso.
O argumento a favor da permanência de Ilan é que o governo Bolsonaro pretende avançar na institucionalização da independência do BC, com mandatos fixos para presidente e diretores, o que permitiria que ficasse no posto até 2020.
Fonte da equipe de Bolsonaro disse ainda que Ana Paula Vescovi, atual secretária-executiva do Ministério da Fazenda e ex-secretária do Tesouro, é bem avaliada e poderia ficar na equipe de Guedes, assumindo a presidência da Caixa. Mas teria que ter interesse em trabalhar no governo Bolsonaro.
Vescovi já disse a interlocutores que gostaria de fazer um doutorado no exterior e que está longe da família, que ficou em Vitória, há muito tempo.
No entanto, durante o período no governo pilotou uma reformulação na governança do banco estatal.
A equipe de Bolsonaro tem a mesma opinião do atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro. É bem avaliado e se tiver disposição em ficar no governo poderá permanecer no cargo.
Guedes, no entanto, já tem um nome para a estatal, o economista Roberto Castello Branco. (Folhapress)
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