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| Em 4 anos atrás

Bolsonaro afirma que votou em Crivella e volta a criticar as urnas eletrônicas

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) votou hoje de manhã, no Rio de Janeiro, em Marcelo Crivela, prefeito e candidato à reeleição da cidade pelo Republicanos e enfrenta neste segundo turno Eduardo Paes (DEM). Em entrevista, o presidente voltou a questionar o sistema das urnas eletrônicas e a pedir o voto impresso.

“Eu espero do sistema eleitoral brasileiro que em 2022 tenhamos um sistema seguro, que possa dar garantias ao eleitor que, em quem ele votou, o voto foi efetivamente para aquela pessoa. O voto impresso é uma necessidade, as reclamações são demais. Eu estou vendo trabalho de hacker aqui e em qualquer lugar. A apuração tem que ser pública. Quem não quer entender isso, eu não sei o que pensa da democracia”, disse o presidente.

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O presidente disse ainda que tem conversado com as lideranças do Congresso para avaliar a volta do voto impresso.

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“Podemos continuar votando e não tendo a certeza se aquele voto foi ou não para aquela pessoa. E deixar bem claro, o voto impresso, ninguém bota a mão no papel, fica atrás do visor. Ele concorda depois de seu voto ser imprimido (SIC) e cai dentro da urna. Qualquer delegado de partido pode pedir recontagem naquela área e você vai ter a comprovação do voto eletrônico no papel, é pedir muito? No meu entender, quem não quer entender isso, não sei o que pensa da democracia”, pontuou.

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Depois da fala de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu dizendo que falar em voto impresso “coloca em xeque” o atual sistema eleitoral, que ele considera “muito seguro”.

Em março deste ano, em viagem aos EUA, o presidente Bolsonaro havia afirmado que as eleições presidenciais de 2018, às quais ele fora eleito presidente da república, foram fraudadas

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“Eu acredito pelas provas que tenho nas minhas mãos, que vou mostrar brevemente. Eu fui eleito em primeiro turno, mas no meu entender houve fraude. Nós temos não apenas uma palavra… Nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar, porque nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos. Caso contrário, passível de manipulação e de fraudes“, disse o presidente à época.

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