O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) foi curtir o carnaval deste ano em Santa Catarina. A viagem para a bela São Francisco do Sul, no entanto, custou aos cofres públicos R$ 1.790,003,92. O custo envolve a hospedagem, alimentação, além das passagens áreas para a equipe.

Seria uma viagem a passeio como qualquer outra para um chefe de estado, se o Brasil não vivesse em uma pandemia que à época já ceifava mais de 240 mil vidas. Quem fez a denúncia, foi o deputado federal goiano, Elias Vaz (PSB). “É uma vergonha! No Carnaval, o Brasil passava de 242 mil mortos por Covid e, enquanto isso, Bolsonaro torrava dinheiro público com lazer”, destaca o deputado. 

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Bolsonaro parece ter gostado da ilha paradisíaca catarinense, pois em dezembro também aproveitou para passar por lá as suas férias. Entre São Francisco do Sul, Guarujá e Santos num período de 18 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro deste ano, ele e sua equipe gastaram a bagatela de R$ 2,452,11 milhões. 

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O parlamentar já havia descoberto que as férias do presidente Bolsonaro em São Francisco do Sul (SC) e no Guarujá (SP), entre 18 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro deste ano, custaram aos cofres públicos R$2.452.586,11. “De dezembro a fevereiro, o presidente gastou mais de R$4,2 milhões com viagens em um país arrasado pela pandemia e pela fome. Para pagar auxílio emergencial decente, o governo não tem dinheiro. Mas para farra tem”, salienta Elias Vaz. 

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Valores

O ofício n° 84/2021/SE/GSI/GSI/PR, assinado pelo Ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, estima o custo de U$ 189 mil, ou seja, R$1.013.418 com transporte aéreo do presidente e da comitiva dele. Já com as passagens aéreas e diárias do GSI o gasto total informado pelo Gabinete foi de R$74.520,26. Já o ofício n° 412/2021/SG/PR/SG/PR, da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, informa que a despesa com cartão corporativo das férias de Bolsonaro foi de R$702.065,66, incluindo diárias, transporte e até despesas com telefone.  As respostas atendem a requerimentos dos deputados Elias Vaz e Rubens Bueno (Cidadania – PR).

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