O adiamento do julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) acalmou investidores, fazendo a Bolsa subir e o dólar cair para abaixo dos R$ 3,10 nesta terça-feira.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, avançou 0,85%, e terminou o dia a 65.768 pontos, seguindo tendência dos mercados americano e europeu. Na mínima, no começo do pregão, o Ibovespa chegou a ficar abaixo dos 65 mil pontos, refletindo cautela dos investidores com o cenário político.
Os ganhos foram liderados pela valorização da Vale, que registrou alta de mais de 3%. As ações preferenciais fecharam a R$ 28,97 (+3,53%), e as ordinárias, a R$ 30,65 (+3,86%).
A Petrobras teve novo dia de valorização. Os papéis preferenciais (mais negociados) subiram 1,22%, a R$ 14,85, enquanto os ordinários (com direito a voto) avançaram 0,71%, para R$ 15,43.
As ações do setor financeiro alternaram entre perdas e ganhos nesta terça, mas conseguiram se firmar no positivo. A exceção foram as units (conjunto de ações) do Santander, que cederam, 0,57%, a R$ 27,53.
Os papéis do Itaú ganharam 0,41%, a R$ 38,68. O Bradesco avançou perto de 0,70%.
A moeda americana passou boa parte do pregão em alta ante o real, demonstrando o temor dos investidores sobre o cenário político doméstico. No exterior, não havia direção definida para o dólar.
O dólar comercial (referência para operações de comércio exterior) recuou 0,51%, a R$ 3,0990. Já o dólar à vista (usada em operações no mercado financeiro), que fecha antes, terminou o dia com alta de 0,03%, a R$ 3,1165.
Os contratos de juros futuros tiveram novo dia de queda. O vencimento janeiro de 2018 recuou de 9,825% para 9,805%. O vencimento para janeiro de 2026 recuou de 10,18% para 10,125%. (Folhapress)