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Categorias: Economia
| Em 7 anos atrás

Bolsa fecha estável com dúvida sobre aprovação de reformas

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A Bolsa brasileira fechou estável nesta quarta-feira (21), apesar da pressão de nova desvalorização do petróleo no mercado internacional. O dólar também terminou o dia com pouca oscilação.

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Nesta quarta, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou o relatório da reforma trabalhista, uma espécie de resposta à derrota imposta ao governo na CAS (Comissão de Assuntos Sociais), no dia anterior. No entanto, a votação deve ficar para julho, ao contrário do que esperava o governo. No entanto, o temor de que Temer não tenha condições de aprovar as reformas esperadas segurou o desempenho da Bolsa.

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O Ibovespa terminou o dia a 60.761 pontos, depois de ter alternado entre perdas e ganhos. A mínima foi de 60.543 pontos; na máxima, a Bolsa alcançou 61.187 pontos.

Os papéis preferenciais da Petrobras recuaram 1,85%, a R$ 11,64, enquanto os ordinários cederam 1,76%, a R$ 12,78. A estatal sofreu com novo tombo dos preços do petróleo, em meio a notícias de aumento de produção.

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Já as ações da Vale tiveram alta expressiva, em recuperação das perdas registradas na terça. Os papéis PNA ganharam 3,49%, a R$ 24,90; os ON subiram 2,96%, a R$ 26,47.

As ações da JBS avançaram 5,32%, a R$ 6,33, mesmo com a suspensão da venda dos ativos da companhia na América do Sul, por determinação judicial. A potencial compradora, Marfrig, se desvalorizou 1,60%, a R$ 11,65.

Kroton e Estácio tiveram forte queda com incertezas de investidores sobre a aprovação da fusão das companhias pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os papéis da Kroton recuaram 3,54%, a R$ 13,36, enquanto as da Estácio perderam 7,28%, a R$ 14,65.

No exterior, os índices Dow Jones e S&P 500 tiveram leve queda, enquanto a Nasdaq avançou. Na Europa, as principais Bolsas também cederam.

Dólar

A moeda americana operou sem direção definida nesta quarta. O dólar comercial (referência para operações de comércio exterior) ganhou 0,06%, a R$ 3,3330, enquanto o dólar à vista cedeu 0,03%, a R$ 3,3321.

Os contratos de juros futuros também fecharam sem tendência definida. O vencimento janeiro 2021 subiu de 10,14% para 10,15%, enquanto o janeiro 2018 recuou de 9,07% para 9,01%. (Folhapress)

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