O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fechou o segundo trimestre de 2018 com lucro de R$ 2,697 bilhões, alta de 177,5% com relação ao mesmo período do ano anterior.
No primeiro semestre de 2018, o lucro acumulado do banco soma R$ 4,760 bilhões, 253% a mais do que os R$ 1,345 bilhões registrados nos primeiros seis meses de 2017.
A alta é provocada, principalmente, pelo resultado de venda de ações da carteira do banco, que soma R$ 2,591 bilhões no trimestre e R$ 4,101 bilhões no semestre.
“Estamos perseguindo um programa de desinvestimento, que está gerando resultados para o banco”, disse o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira.
O resultado foi beneficiado também pela redução das provisões para créditos duvidosos, que somava R$ 81 milhões ao fim do primeiro semestre, contra R$ 4,769 bilhões no fim de junho de 2017.
No semestre, o banco devolveu ao governo federal R$ 60 bilhões em recursos subsidiados que haviam sido emprestado a durante os governos petistas. No segundo semestre, devolverá outros R$ 70 bilhões.
DIVERSIFICAÇÃO
Os desinvestimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em participações em empresas já somam cerca de R$ 6 bilhões neste ano, ante mais de R$ 7 bilhões no ano de 2017, disse a diretora de investimentos do banco de fomento, Eliane Lustosa, na semana passada.
A executiva não revelou detalhes das vendas de participações, mas destacou que o banco tem mais R$ 8,5 bilhões a receber da operação de união entre a Suzano Papel e Celulose e Fibria Celulose, que ainda está em análise por autoridades reguladoras.
Ela ressaltou que a carteira do banco ainda está muito concentrada em participações em grandes empresas, mas a ideia é diversificá-la cada vez mais. (Folhapress)