Especialista comenta os impactos do excesso do uso de energia e como evitar
Você sabia que cerca de 15% da energia elétrica gerada no Brasil é desperdiçada somente pelas residências? Estamos falando de um desperdício equivalente 1.300 GWh, aproximadamente. Esses dados, advindos de uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, demonstram que é hora de refletir, racionalizar e economizar!
Mas como fazer isso? O mais indicado é consumir de forma consciente e ficar atento aos benefícios que essa mudança de hábito pode trazer, isso a curto e longo prazo, garante Alan Nascimento, mestre em energia e coordenador e professor do curso de MBA em Projeto Execução e Controle & Controle de Engenharia Elétrica do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).
O especialista comenta que além de reduzir o custo da conta de energia elétrica, também é possível direcionar o olhar para as vantagens ambientais, já que a redução do consumo possibilita o aumento do estoque de energia no país, evitando o uso de energia advinda das usinas térmicas, que aumenta a poluição do ar.
Dicas para economizar!
Voltamos a ter boa parte da nossa energia gerada por termoelétricas, conta o mestre em energia. “Isso pode acarretar, de imediato, um aumento no custo da energia elétrica, um motivo a mais para as pessoas ficarem aletas”, orienta.
Alan orienta a usar o máximo de luz solar durante o dia. “Evite deixa as luzes ligadas em locais que não possuem pessoas”, acrescenta. Isso também vale para o uso de aparelhos, como videogames, televisores, rádios, entre outros. Não está usando? Desligue!
Outra dica: tenha o costume de deixar o chuveiro elétrico na posição verão para diminuir o aquecimento e, consequentemente, o consumo de energia. E, claro, se atente ao tempo no banho: o chuveiro consome o equivalente a 60 tvs ligadas ou 28 computadores, o que justifica ser considerado o maior responsável pelo alto consumo de energia de uma residência.
Outra dica do especialista é optar por aparelhos elétricos da linha branca, ou seja, aqueles que indicam baixo consumo de energia, como os que possuem o selo Procel. Alan sugere ainda, se possível, instalar sistema de energia solar fotovoltaica conectado diretamente à rede, pois atualmente existem condições técnicas e comerciais muito favoráveis.
O mais importante, conta o professor, é ter iniciativas que possam reduzir o excesso do uso de energia e, desta forma, contribuir para a manutenção de um meio ambiente mais saudável.