Uma nova regra de proteção do Bolsa Família começou a valer neste mês e, com mudança, algumas pessoas vão ter o benefício reduzido pela metade. Modalidade se aplica para quem conseguem um emprego e aumentam a renda, assim a família tem direito a permanecer com o Bolsa Família por até dois anos, desde que a renda da casa, por pessoa, faça com que cada um receba o equivalente a até meio salário mínimo, ou seja, cerca de R$ 660.

De acordo com comunicado, o governo federal diz que regra tem objetivo de garantir maior estabilidade financeira às famílias e estimular o emprego e empreendedorismo. Se a família perder a renda depois dos dois anos, ou tiver pedido para sair do programa, ela volta a receber o benefício total.

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Vale lembrar que, para isso, o responsável familiar deve procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da sua área e atualizar a informação de renda para solicitar a volta integral ao Bolsa Família.

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Sobre os repasses, em junho, mais de 738 mil famílias estão em regra de proteção e o valor médio do benefício para elas é de R$ 380,32, de acordo com o governo federal. A maior parte das famílias na regra de proteção é da região Sudeste (252,7 mil), em seguida aparece a região Nordeste, com 227 mil famílias. São ainda 95 mil no Sul, 82,6 mil no Norte e 81,2 mil no Centro-Oeste.

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Além disso, neste mês, o governo federal começa a pagar o adicional de R$ 50 para famílias com gestantes, crianças e adolescentes de sete a 18 anos. Desde março, o programa passou a pagar também um extra de R$ 150 por criança de até 6 anos.

Para receber o Bolsa Família, é preciso cumprir algumas condições nas áreas de saúde e de educação. Por exemplo, a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos, acompanhamento pré-natal para gestantes, acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças até seis anos e manutenção da caderneta de vacinação atualizada. Além das outras regras de régua financeira.

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