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Categorias: Política
| Em 10 anos atrás

Bate Boca na Câmara: Situação acusa oposição de golpe em votação da Reforma Administrativa

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Vereadores de situação e oposição bateram boca após a apresentação do relatório de Fábio Lima (PRTB) na Comissão Mista da Câmara Municipal de Goiânia. Não ocorreu votação na sessão desta quinta e ocorrerá somente na próxima terça. A justificativa da oposição é que o projeto não estava incluso na pauta de votação e por isto a reunião foi encerrada. A situação reclama de golpe.

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Ouça o bate boca entre os vereadores

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O bate boca começou quando o vereador Fábio Lima havia acabado de ler o relatório. Em seguida, o presidente da Comissão Mista, Thiago Albernaz (PSDB) encerrou a sessão alegando que não havia nenhum projeto na pauta de votação. A atitude causou insatisfação na base do prefeito Paulo Garcia, já que há alegação dada é que o vereador Izídio Alves teria pedido inclusão de pauta.

O líder do prefeito, Carlos Soares (PT) classificou a ação de Thiago Albernaz como golpe. “Isso é um golpe, a sessão estava aberta. Usou o regimento de ser presidente, simplesmente encerra e não quer discutir com os vereadores, processo democrático é da discussão. O Izidio foi quem pediu na última reunião para que a sessão ficasse suspensa para a inclusão deste projeto, foi votado por esta comissão. E hoje ele encerra passando por cima do que decidiu a maioria”, afirma Carlos Soares.

O presidente da Comissão Mista, Thiago Albernaz discorda da postura tomada por Carlos Soares.  “O regime interno nos permite fazer como foi feito. A sessão ficou suspensa por tempo indeterminado até a manhã de hoje pra que fosse recebido o relatório e lido para os demais membros da comissão, como foi feito. Para que o projeto pudesse entrar em análise  e ser apreciado pelos vereadores teria que estar em pauta, o que não estava.  Não recebemos nenhum pedido de inclusão de pauta”, argumenta.

Relatório

No relatório apresentado, Fábio Lima colocou oito emendas. As principais são: emendas propostas por ele são: a retirada de secretarias extraordinárias, o fim com o pagamento de jetons (gratificação para participar de reuniões no horário de trabalho), cortes de servidores na Comdata e ainda a manutenção do Fundo do Meio Ambiente.

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