Categorias: Política

Bate boca na Câmara durante análise de anistia fiscal a grandes devedores

Ânimos exaltados no plenário da Câmara Municipal de Goiânia durante debate do projeto que concede anistia de mora e remissão de juros do IPTU, ITU e ISSQN. O clima começou a esquentar entre os vereadores Clécio Alves (PMDB) e Jorge Kajuru (PRP), por conta de publicação no Facebook. Depois as discussões tomaram conta do plenário. E vários vereadores se manifestaram.

Bate Boca

Kajuru fez publicações no Facebook dele destacando quem “era contra a concessão de anistia fiscal” e quem em tese poderia ser “favorável ao projeto por interesses do prefeito, outros interesses, ou pela própria consciência”. A manifestação causou revolta em Clécio Alves que fez longo discurso e reclamou da demora na tramitação do projeto.

“Eu não aceito este tipo de ilação. Comigo não. O senhor não é dono da verdade, senhor Jorge Kajuru. O senhor por favor retira isso se não vou tratar no conselho de ética para que se prove que eu sou bandido. Ali está se colocando que vereador ganharam alguma coisa para votar a favor do projeto. Estão fazendo manobra de novo para retornar o projeto na Comissão de Justiça. Malandragem é isso. Me respeite, não ponha o meu nome na lama”, reclamou Clécio.

Depois de algum tempo, o vereador Jorge Kajuru tentou argumentar e declarou que foi um erro de interpretação dos colegas parlamentares e que havia pergunta e não afirmação.

“Com relação a manchete, esqueceram de ver a manchete abaixo. Vereadores que são a favor da anistia fiscal, ou a favor do prefeito, ou a outros interesses, e quem quiser acreditar, por suas consciências. Abaixo vem a pergunta, vereadores estão votando com as suas consciências, ponto de interrogação, ou seja, não afirmei”, destacou.

Diferente do que disse Kajuru, na publicação não há nenhuma pergunta. Além de Clécio, reclamaram da publicação os vereadores, Carlim Café, Felizberto Tavares, Vinicíus Cirqueira e Izídio Alves.

Os vereadores foram criticaram a colocação das fotos. Muitos parlamentares também reclamaram de Clécio Alves, pois ele disse que a manobra regimental seria sinônimo de “malandragem”. Ele depois se retratou diante dos colegas.

Tramitação

O projeto da anistia fiscal chegou à Câmara ainda no mês de fevereiro. É o único projeto polêmico, enviado pela Prefeitura que tramita na Casa. Nesta quarta-feira (7), por 21 votos favoráveis e nove contrários foi acatado pedido de vistas apresentado pelos vereadores Lucas Kitão (PSL) e Dra Cristina (PSDB). Os parlamentares podem ficar com o projeto até dez dias. A intenção é de usar o período para que novas alterações sejam propostas a matéria.

Samuel Straiotto

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