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Política
| Em 5 anos atrás

Band queria dinheiro, diz presidente da Caixa em reunião ministerial

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Durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, tornada pública na sexta-feira (22), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que a rede Bandeirantes “queria dinheiro”.

“Acho que a gente tá com um problema de narrativa. Hoje de manhã, por exemplo, o pessoal da Band queria dinheiro. O ponto é o seguinte: vai ou não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Ah, não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Passei meia hora levando porrada, mas repliquei”, afirmou.

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A fala gerou reação imediata no apresentador do ‘Brasil Urgente’, José Luiz Datena, que exibiu a declaração ao vivo. “O detalhe é que o cara (Pedro Guimarães) falou aí que o pessoal da Band queria dinheiro. Ele vai ter que falar quem da Band queria dinheiro. Vai ter e provar isso, o presidente da Caixa. Seria bom marcar com ele, que já falou aqui umas 300 vezes, quem é que queria dinheiro aqui. Eu não queria. Ele vai ter que falar quem da Band queria dinheiro. Vai ter que provar isso ai.”

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Datena disse ainda que não vai mais entrevistar o presidente Jair Bolsonaro após a divulgação do vídeo. “De preferência, eu não quero mais entrevistar o senhor presidente da República. Depois de uma atitude dessa eu gostaria que o presidente da República desse entrevista para quem ele quisesse. Com todo respeito que eu tenho a ele e ao cargo dele, eu me permito nunca mais fazer uma entrevista com ele.”

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Resposta da Bandeirantes

Em nota, a empresa repudiou a declaração de Guimarães e afirmou que ela “soa leviana e irresponsável”. A Band diz que trabalha com lisura na área comercial e não permite que funcionários saiam da “linha técnica e rigorosa”.

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No vídeo da reunião ministerial, liberado pelo STF, aparece o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, dizendo que a Band ‘está me pedindo dinheiro’. Essa frase soa leviana e irresponsável e tem que ser explicada por esse senhor. A Band se orgulha de operar com lisura na sua área comercial e não admite que qualquer de seus funcionários saia da linha técnica e rigorosa. Repudiamos a insinuação caluniosa que essa frase contém.

O presidente da Caixa também divulgou nota e afirmou que não quis insinuar qualquer prática irregular ou ilícita.

Durante a reunião, me encontrava sob forte emoção. Todos sabem o momento que estamos atravessando na CAIXA, em especial para cumprir a hercúlea tarefa de levar o auxílio emergencial há (sic) mais de 50 milhões de brasileiros. Em nenhum momento pretendi desabonar pessoas ou instituições, muito menos sugerir a prática de qualquer conduta irregular ou ilícita

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