Apesar de alguns dos maiores portais de notícias do Brasil, como Uol e CNN, afirmarem que o Banco do Brasil retirou o patrocínio do Agrishow e outros como G1 e Estadão afirmarem que isso ainda vai acontecer, uma coisa foi unânime: o incômodo que deu origem ao assunto. Conforme noticiaram tais sites, a maior feira de agronegócios do país não deve ter o apoio do banco estatal depois que o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, foi desconvidado pela organização do encontro, que optou por convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A confirmação de Bolsonaro em comparecer ao Agrishow e o desconvite ao ministro da Agricultura fez com que o governo Lula considerasse situação uma falta de cortesia. Além do patrocínio, que deve ser retirado ou já foi – e que não teve valor divulgado – a presidente da instituição, Tarciana Medeiros, também desistiu de comparecer ao evento.

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Em resposta oficial a imprensa, o Banco do Brasil não falou diretamente sobre o patrocínio do Agrishow, mas informou que estará presente na Agrishow por meio de sua atuação comercial, com estandes, para realização de negócios e atendimento aos seus clientes. “O BB tomará as medidas cabíveis se, durante a feira, houver qualquer desvio das finalidades negociais previstas”, diz trecho da nota.

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Já o Agrishow, para quem não conhece, é uma feira internacional de tecnologia agrícola realizada em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. A feira é considerada a segunda maior feira do tipo no mundo e a maior da América Latina. Neste ano, o evento acontece entre os dias 1 e 5 de maio. Ou seja, com início já nesta segunda-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador.

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Para quem quer participar, há a venda na bilheteria por R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada para estudantes e idosos, sendo necessário apresentar comprovante com foto no dia do evento. A forma de pagamento é em dinheiro ou cartão de débito na bilheteria durante a feira.

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