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Categorias: Mundo
| Em 7 anos atrás

Banco central dos EUA aumenta juros pela 1ª vez no ano

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O banco central americano aumentou nesta quarta (21) a taxa de juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,5% e 1,75% ao ano.

A alta, a primeira no ano, já era esperada pelo mercado. A probabilidade de elevação, segundo economistas e consultores ouvidos pela agência internacional de notícias Bloomberg, era de 80%. Foi a primeira alta de juros nos EUA desde dezembro do ano passado.

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Foi a primeira reunião do Fomc (comitê de política monetária do banco central americano) conduzida pelo novo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que substituiu Janet Yellen no cargo.

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No comunicado divulgado após a reunião, os membros do Fed sinalizaram mais duas altas ao longo de 2018, diante da perspectiva de uma economia americana que se fortaleceu nos últimos meses.

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Em fevereiro, o país criou 313 mil vagas de trabalho, o maior aumento em mais de um ano e meio. O resultado foi o maior desde julho de 2016 e ficou bem acima dos aproximadamente 100 mil empregos por mês que a economia precisa criar para acompanhar o crescimento da população em idade para trabalhar.

O desemprego se manteve em 4,1%, menor patamar em 17 anos.

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A renda média por hora aumentou 0,1%, uma desaceleração da alta de 0,3% em janeiro. Mas a alta não foi suficiente para gerar pressões inflacionárias.

O Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em fevereiro, depois de saltar 0,5% em janeiro. Excluindo energia e alimentos, o índice ganhou 0,2%, depois de acelerar 0,3% em janeiro. Na base anual, o avanço do chamado núcleo de preços ao consumidor repetiu a taxa de 1,8% de fevereiro.

A alta também ocorre em meio a dados econômicos sólidos no país. O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu a uma taxa anual de 2,5% nos últimos três meses de 2017, informou o Departamento de Comércio americano. Foi a segunda estimativa do PIB, que representou uma desaceleração ante o ritmo de 3,2% do terceiro trimestre de 2017.

A redução da estimativa de crescimento do PIB no quarto trimestre refletiu em grande parte um acúmulo de estoque menor do que o relatado anteriormente. A projeção para o PIB ficou em linha com as expectativas dos economistas. (Folhapress)

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