Ex-presidente do Partido Progressista (PP), o deputado federal Roberto Balestra lembrou que a decisão da sigla de formar uma chapa pura para a disputa da Assembleia Legislativa vem desde 2010, ao fim da eleição daquele ano. À época, a legenda elegeu apenas um representante na Assembleia, o atual prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal. Com a saída dele para assumir a administração da cidade, Ney Nogueira assumiu o mandato, mas resolveu trocar de legenda pela proximidade política que tem com o ex-governador Alcides Rodrigues, que também deixou o PP. Desde então, a legenda não tem representação na Casa.
“Assim que terminou a eleição anterior, a primeira reunião quer fizemos nós já discutimos a eleição para deputados. Na eleição anterior fizemos parte de um chapão e ficamos no prejuízo. Em razão disso, trabalhamos para montar uma chapa pura e sempre falando isso em entrevistas”, comentou Balestra, em entrevista ao repórter Rubens Salomão, da Rádio 730.
Balestra ainda destacou que o vice-governador José Eliton, assim que entrou na sigla, fez questão de reforçar essa necessidade. “Quando ele se filiou, em evento no Clube Jaó, afirmou e reafirmou que teríamos chapa pura na frente de todos os partidos e do governador. Foi a situação que alimentamos durante todo o tempo”, completou Balestra, lembrando o compromisso já firmado com “os companheiros que aceitaram colocar os seus nomes como pré-candidatos”.
O parlamentar definiu como um “direito legal” a reivindicação de outras siglas para que o PP participe de um “chapão” para a disputa proporcional, mas pontuou: “Nós temos a história de tantas outras eleições em que cada partido tomou a decisão que achou melhor. Queremos participar de uma eleição e fazer deputados. Queremos ter representação na Assembleia”.