Graças ao trabalho do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a construção do BRT de Goiânia será retomada em curtíssimo espaço de tempo. O anúncio oficial acontece na próxima quinta-feira, no Palácio do Planalto. A obra, que começou em 2015, está 22% concluída e foi interrompida em junho do ano passado.
Em pouco mais de 100 dias como ministro, Baldy montou uma força tarefa e usou o seu prestígio político para fazer com que as arestas com a Caixa Econômica Federal e Tribunal de Contas da União (TCU) fossem aparadas num período muito mais curto do que seria o normal.
A previsão inicial era de que o BRT fosse concluído em março de 2017. Trata-se de um corredor de ônibus que vai ligar a cidade de norte a sul. Agora, a meta é finalizar o projeto até março de 2019, mas o cumprimento deste prazo depende não só do ministério, como também da prefeitura e do consórcio responsável pela obra.
A prefeitura afirma que já gastou R$ 63 milhões com o projeto, orçado inicialmente em R$ 244 milhões. Antes, a construção já havia sido interrompida por seis meses por causa de uma dívida de R$ 11 milhões e foram retomadas após a negociação dos pagamentos junto às empresas EPC e WGV.
O BRT pretende atender 148 bairros de Goiânia e Aparecida com 93 ônibus – sendo 28 veículos articulados e 65 convencionais – em quatro linhas. O sistema ligará as regiões noroeste (terminal Recanto do Bosque, em Goiânia) e sudoeste (terminal Cruzeiro do Sul, em Aparecida). O trajeto passa por vias como a avenida Rio Verde, 4ª Radial, avenida Goiás, avenida Lúcio Rebelo e rua Oriente.
A expectativa é de que cerca de 120 mil pessoas usem o transporte diariamente, sendo 15 mil no horário de pico. Com o sistema, os coletivos passariam da média de velocidade de 14 km/h para 28 km/h.