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Categorias: Economia
| Em 7 anos atrás

Balanço: Agropecuária teve aumento de 24% na produção e gerou 64 mil novos empregos em Goiás em 2017

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O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, apresentou um balanço, nesta terça-feira (19), de 2017 e as perspectivas para o próximo ano na área da agropecuário. Entre os destaques positivos estão a criação de 64 mil novos empregos em Goiás, com a geração de dez mil novas vagas no campo, e o aumento da produção em 24,5%.

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“Nesse ciclo de safra, tivemos um aumento de 24,5%. Mas nossa renda foi negativa, porque os preços das commodities caíram, tivemos valorização do dólar […]. Estamos prevendo o valor da produção de Goiás este ano menor que ano passado. A pecuária de corte cresce 6,4%, mas os preços caíram. Outro fator importante é que conseguimos fazer 64 mil novos empregos, 18% a mais que em 2016. Foi o único setor que gerou de forma positiva. Quando vamos comparar o PIB brasileiro, nós crescemos 14%. Exportamos 5,7 milhões de dólares, representando 78,8% de tudo que Goiás exporta”, disse.

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No entanto, ainda há muito o que ajustar em relação à economia originada do campo, inclusive alinhar políticas públicas. Para o presidente da Faeg, o governo federal deve tomar algumas medidas consideradas de extrema importância para a manutenção e crescimento do setor agropecuário, como a aprovação de reformas estruturantes e continuidade da Lei Kandir.

“A produção aumentou em 24,5% e a renda caiu 8%. Então, isso mostra um descompasso extremamente grande. É claro que temos um nível de suporte. Este ano vários segmentos do setor agropecuário, soja, milho, algodão, a pecuária também, encontrou dificuldade para fechar as contas. As margens estão extremamente espremidas. Isso mostra o nível apertado que estão as margens do setor agropecuário, e sem dúvidas como a Lei Kandir viabiliza todo o processo. Então, este é o momento que temos que discutir, cada um fazer seu dever de casa e principalmente as questões fiscais do Brasil. Nós temos que buscar o equilíbrio fiscal para que os governos consigam ter esse equilíbrio e que efetivamente o setor privado consiga trabalhar, gerar emprego e renda, que é o seu princípio básico, além de qualidade de vida para todas as pessoas”, afirmou Schreiner. 

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