Em 2023, a produtividade dos atos registrados no Primeiro Grau de jurisdição do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) aumentou 23%. Na comparação, foram mais de 2 milhões de decisões proferidas por juízas e juízes contra mais de 1 milhão em 2022. O balanço positivo é apontado pelos indicadores de desempenho da Base Nacional de Dados do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (DataJud/CNJ).
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Carlos França, afirma que o resultado é o reflexo de uma série de investimentos. “Como a realização de concursos para juiz substituto e para servidores, a instalação de novas unidades judiciárias, capacitações, projetos e alinhamentos estratégicos para garantir a melhoria de estrutura de pessoal e de tecnologia”, cita o desembargador.
A prolação de sentenças também é destaque nas estatísticas de 2023. A quantidade proferida no 1º Grau aumentou 5,6%, totalizando 984.339 sentenças. Em 2022, foram contabilizadas 931.551 sentenças proferidas por juízas e juízes em Goiás. A demanda social pela prestação jurisdicional foi outro ponto de crescimento, representando um aumento de 7,5% em comparação com 2022.
Com relação aos processos finalizados, neste ano foram 971.648, um aumento de 9,4% em comparação ao ano anterior, quando 888.011 foram baixados. Neste ano o TJGO também teve destaque em 2023 com a conquista do Selo Diamante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pela segunda vez consecutiva.
Neste ano, o relatório “Justiça em Números 2023” do CNJ classificou o TJGO como o Tribunal de Justiça de médio porte com o maior índice de produtividade por magistrado. O tribunal também alcançou a segunda colocação geral entre todos os 27 Tribunais de Justiça do Brasil. O tribunal goiano também garantiu o segundo lugar entre os tribunais de médio porte e o quarto em todo o País.