Azarão no Grupo da Morte, Costa Rica começa com vitória convincente sobre Uruguai: 3×1

Em um fortíssimo Grupo D junto de Itália e Inglaterra, a partida contra a Costa Rica parecia essencial para as pretensões uruguaias na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. E a Celeste parecia rumar para a vitória quando abriu o placar e levou a vantagem aos vestiários. Ao retornar para o gramado, contudo, a Costa Rica descobriu um caminho, virou a partida com dois gols em três minutos e protagonizou a primeira zebra do Mundial ao triunfar por 3 a 1.

O Craque do Jogo Budweiser foi Joel Campbell, que anotou o gol de empate da Costa Rica e ainda levou perigo constante à meta uruguaia com belos chutes de fora da área. Oscar Duarte e Marco Ureña marcaram os outros dois gols costarriquenhos. Edinson Cavani fez o tento uruguaio.

Logo após o apito, o Uruguai lançou-se ao ataque, usando jogadas em velocidade e cruzamentos na área. Em um lance assim, Godin cabeceou e mandou para o gol, mas em posição de impedimento. Se aquele não valeu, outro lançamento deu resultado. Aos 22, Diego Lugano tentou alcançar bola alçada na área e foi derrubado. Cavani cobrou e marcou. A Costa Rica levou perigo aos 27, com Campbell chutando de fora da área, mas foi pouco. A Celeste ainda esteve perto do segundo gol aos 44, em um chute de Diego Forlán, que desviou e quase foi parar nas redes. O goleiro Navas, contudo, se recuperou e fez uma linda defesa.

Quando começou o segundo tempo, a partida mudou radicalmente. A Costa Rica passou a jogar com bolas aéreas e achou um caminho para incomodar o Uruguai. Aos cinco minutos, Duarte cabeceou, e Muslera defendeu. Pouco adiantou. Em três minutos, a Costa Rica chegaria à virada. Aos nove, a zaga uruguaia não conseguiu parar Joel Campbell, que pegou sobra na área e fuzilou: 1 a 1. Aos 12, outro cruzamento, e Duarte mandou para o fundo do gol.

O Uruguai lançou-se ao ataque, mas sem organização e sem seu principal atacante, Luis Suárez, que ainda se recupera de uma lesão no joelho e não entrou em campo. A Celeste mal ameaçou a meta adversária e ainda pagou o preço: aos 39, em contra-ataque pela direita, Marco Ureña recebeu na grande área e tocou na saída de Muslera: 3 a 1. Estava decretada a festa costarriquenha.