O presidente do Sindicato das Autoescolas em Goiás, Jader Neves, informou que nenhuma autoescola goiana possui o simulador de direção veicular. Segundo a resolução n° 543, de julho de 2015, os candidatos a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), na categoria A, devem fazer cinco horas/aula no simulador, das quais uma com conteúdo noturno.
De acordo com o presidente do sindicato, deve ocorrer nos próximos dias uma reunião com o novo presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), Manoel Chaves, e com o jurídico da instituição para a discussão da extensão do prazo para a implantação dos simuladores de direção.
Em entrevista ao jornalista Altair Tavares, pela Rádio 730, Jader Neves afirmou que, além do custo dos próprios simuladores, cerca de R$ 45 mil, a implantação dos aparelhos deve acrescentar aproximadamente R$ 350 reais nas despesas CNH. Apenas duas empresas estão credenciadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para a venda dos simuladores.
Segundo Jader Neves, não é só o estado de Goiás que passa por dificuldades na implantação dos simuladores. “O Piauí já foi isento do simulador porque entrou com a liminar. Outros estados, por exemplo, Brasília já conseguiu um prazo de 180 dias, Minas Gerias também já conseguiu um prazo maior de 180 dias. Estamos conversando com o presidente para saber o que ele pode fazer por nós em relação ao prazo”, ressaltou.
“Estamos em contato com essas duas empresas para que eles possam fazer dois sistemas para nós. O primeiro é o sistema para comprar o aparelho, que tem esse custo de R$ 40 mil a R$ 45 mil. No entanto, nós estamos pagando uma taxa mensal de R$ 1.700 de manutenção do software, então estamos negociando isso. A segunda opção é para que nós locássemos os aparelhos deles. Eles ficaram de estudar e passar uma planilha na semana que vem”, disso o presidente do sindicato.
Ainda de acordo com Jader Neves, a funcionalidade do simulador de direção veicular é maior para as pessoas iniciantes, que não tem conhecimento dos comandos do veículo. Por isso, ele defende que o aparelho seja opcional.
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