O aumento vertiginoso de mortes por conta da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) preocupa a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás que já confirma 11 óbitos no estado. Uma coletiva à imprensa será apresentada no começo da tarde desta quarta-feira (19/04) para apresentar detalhes sobre as características dos casos e uma avaliação da cobertura vacinal, que de acordo com a pasta está abaixo do esperado.
Até esta terça-feira (18) haviam sido registradas cinco mortes por gripe, o que significa que nas últimas 24 horas o número mais que dobrou. De acordo com a Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, a pasta investiga se a 5ª vítima possuía algum tipo de comorbidade. Os outros dados serão detalhados logo mais.
A superintendente reforça o pedido para que o público alvo da campanha comece a procurar os pontos de imunização. Goiás tem baixa procura pelo imunizante.
Entram no grupo prioritário: pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, crianças de 6 meses a 6 anos, professores, pessoas com comorbidades, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas, servidores do sistema carcerário, população privada de liberdade e adolescentes que cumprem medida socioeducativa.
“Neste momento, a gente precisa prioritariamente vacinar as pessoas que têm um maior risco de ter formas mais graves. Temos até o dia 31 de maio para vacinar esses grupos prioritários”, reforça Amorim.
O Governo de Goiás a antecipação da vacina em todos os municípios. A decisão aconteceu após uma análise epidemiológica constatar o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e de síndrome gripal em 23 unidades espalhadas em todo o Estado.
Mas, segundo Flúvia, até o momento, os números da cobertura vacinal não atingiram nem a metade do esperado pela pasta. A meta é vacinar 90% das pessoas prioritárias.