Auditores fiscais de Goiás denunciaram a ocorrência de retaliações à área de Inspeção do Trabalho na fiscalização de empresas que se beneficiam do uso de mão-de-obra análoga à escravidão. De acordo com a categoria, há reclamações quanto a interferências do governo e da cúpula do Ministério do Trabalho.
O Supremo Tribunal Federal reconsiderou a constitucionalidade da chamada lista suja dos empresários que se beneficiam do trabalho análogo à escravidão, mas a lista, enviada em 2015, ainda não foi divulgada.
Em nota divulgada, a Delegacia Sindical em Goiás informou que a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) atualizou o documento mas que ainda não há nenhuma manifestação do Ministério do Trabalho.
No texto, a Delegacia Sindical de Goiás destacou a exoneração de Auditores-Fiscais do Trabalho em cargos estratégicos. A categoria defende que a substituição repentina pode vir a prejudicar as denúncias feitas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho.
O Diário de Goiás não conseguiu contato com representante da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em Goiás para que comentasse o assunto.