Morreu na madrugada desta quarta-feira (23) o ator Caio Junqueira, 42. Ele estava internado no Hospital Miguel Couto desde o dia 16 de janeiro depois de perder o controle do carro, bater em uma árvore e capotar na região do Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio. Caio havia sido submetido a uma cirurgia e estava em estado grave, e não resistiu, falecendo por volta das 5h15.
Caio de Lima Torres Junqueira nasceu no dia 20 de novembro de 1976, na capital do Rio de Janeiro. O ator era filho do também ator Fábio Junqueira (1956-2008) e irmão de Jonas Torres.
Sua carreira começou em 1985, quando tinha nove anos, na extinta TV Manchete. Ele participava com o personagem Apinajé do programa de humor “Tamanho Família”, junto de grandes nomes como Diogo Vilela e Zezé Polessa.
Em seguida ele foi para a Globo onde fez parte do elenco de muitas novelas, dentre elas “Desejo” e “Barriga de Aluguel”, ambas em 1990, “A Viagem” (1994),
“Engraçadinha” (1995), “Hilda Furacão” e “Malhação”, as duas em 1998.
Seriados também estão no currículo de Junqueira, como “A Vida Como Ela É” (1996), “Brava Gente” (2000) e “Sexo Frágil” (2003).
Seus últimos trabalhos foram na Record, para onde migrou definitivamente em 2009. Por lá, participou de projetos como as séries “A Lei e o Crime” (2009) e
“Conselho Tutelar” (2015) e as novelas bíblicas “José do Egito” (2013) e “Milagres de Jesus” (2014). O primeiro protagonista, porém, veio em 2010, quando interpretou Joca em Ribeirão do Tempo.
Mas o trabalho de maior projeção de Caio Junqueira foi no cinema, quando viveu na pele o aspirante a policial Neto, em “Tropa de Elite” (2007). Foi esse filme que fez com que ele retornasse à TV. São 10 curta-metragens e 15 longas na bagagem.
Amigo de 30 anos e parceiro em trabalhos na Record, Angelo Paes Leme falou da amizade com Junqueira. “Recebi a notícia [do acidente]. São pelo menos 30 anos de amizade, já fizemos muitas coisas juntos.”