Em novembro de 2016, o atacante Jô era considerado uma aposta arriscada. Contratado pelo Corinthians de graça depois de ficar sem clube, tinha a missão de, aos 29 anos, reconstruir a sua carreira.
Doze meses depois, em novembro de 2017, é o artilheiro do campeão paulista e brasileiro e fala abertamente em disputar a sua segunda Copa do Mundo. Ele foi reserva de Fred no Mundial de 2014, disputado no Brasil.
Nesta quarta-feira (15), Jô e os demais jogadores conquistaram -de forma antecipada e em casa- o título do Campeonato Brasileiro contra o Fluminense por um placar de 3 a 1.
“Acho que há algumas vagas que ainda estão abertas. Eu vou tentar. Em relação à Copa, é minha última chance”, afirma o atacante.
A importância de Jô na campanha do Corinthians em 2017 não pode ser resumida apenas aos 16 gols marcados no Brasileiro e à falta de referência do time no ataque quando ele não joga.
Fora de campo, o centroavante se tornou um dos líderes do elenco. Foi quem procurou controlar a ansiedade dos demais atletas quando estes perceberam que o título estava próximo e começaram a errar demais.
“Eu passei por isso em 2005 [quando conquistou o primeiro título nacional pelo clube]. Você fica ansioso porque vê que está chegando próximo do fim e isso atrapalha”, completa.
Com contrato até o final de 2019, Jô é o principal candidato a liderar o ataque do time na Libertadores do próximo ano. Mas ele não quer se comprometer com nada no futuro porque, de um ano para o outro, muita coisa pode mudar.
Como aconteceu com o próprio Jô no ano passado.