Treinando a cerca de uma semana e já aprovado em todos os exames médicos, o atacante Cleo assinou contrato com o Goiás Esporte Clube até o final da temporada. O jogador agora busca aprimorar a parte física para ficar à disposição do técnico Enderson Moreira.

Aos 30 anos, Cleo que estava no Atlético Paranaense, começou a jogar profissionalmente no Comercial-SP e muito cedo foi para o futebol de português. Na Europa ainda jogou na Sérvia, onde marcou muitos gols e atuou pelo Estrela Vermelha e o Partizan Belgrado.

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Na Sérvia, Cleo conquistou muito respeito e era idolatrado pelos amantes do futebol. Essa adoração fez com que ele fosse convidado para se naturalizar no país e consequentemente defender a seleção local. “O primeiro ministro de chamou na sua sala e me fez o convite que pra mim foi uma surpresa. Aceitei e hoje sou naturalizado sérvio e tive muito sucesso por lá também”.

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Cleo ainda não foi apresentado oficialmente para a imprensa, mas ao site oficial do clube, o atacante falou da importância de ter atuado fora do país, e o quanto isso o ajudou na carreira e no retorno ao Brasil.

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“Ganhei maturidade por ter jogado fora, praticamente toda minha carreira foi fora do Brasil. Acho que possa agregar muito tanto no campo, como internamente com os mais jovens e passando um pouco dessa experiência que passei lá fora. Eu acabo trazendo um pouco do que aprendi fora, como o caso do atacante marcar mais do que o atacante brasileiro”.

Ao comentar suas características, o atacante confessa gostar de atuar dentro da área, mas que também pode ajudar em outras funções. “Eu sou um 9 nato. Sou aquele jogador que está sempre dentro da área, mas sei jogar fora da área também, eu ajudo na parte da marcação defensiva também”.

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Enderson Moreira

No Atlético Paranaense, o atacante Cleo teve seu primeiro contato com o técnico Enderson Moreira. Foi uma convivência pequena, até porque o técnico comandou a equipe em apenas oito jogos.

“Trabalhei pouco tempo com ele, fiz só dois jogos com ele. Acabei me lesionando e depois ele saiu. Mas é um cara muito correto, muito sério no trabalho dele. Ele acabou simpatizando comigo e eu com ele. Quando ele veio para cá, ele me fez o convite – deixei claro que era minha vontade. Demorou um pouco pela situação, mas eu vim principalmente pelo clube e também pelo Enderson”.

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