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Categorias: Informativo
| Em 8 anos atrás

Associações da PM reagem às mentiras de Iris sobre segurança pública em Goiânia

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Representantes de todas as entidades da Polícia Militar de Goiás reagiram ao discurso agressivo do candidato Iris Rezende (PMDB) contra a atuação das forças de segurança pública em Goiânia. “Lamentamos, profundamente, o baixíssimo nível da campanha eleitoral em Goiânia, que entra para a história como a mais suja e mentirosa de todos os tempos, resultado de uma prática política arcaica e atrasada, que nada contribui para a democracia brasileira”, diz o texto.

A reação das associações da PMGO ocorreu, principalmente, depois de debate na TV, quando o candidato Iris afirmou que Goiânia seria a 29ª cidade mais violenta do mundo. “Não há um estudo sério, feito por instituições nacionais, que aponte tal realidade. Ao contrário: o Mapa da Violência e o Anuário da Segurança demonstram que nenhum dos 246 municípios goianos estão entre os 50 mais violentos do país”, afirma o documento.

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Ao refutar as acusações do candidato, os representantes da PMGO traçam um paralelo entre os investimentos feitos atualmente contra a realidade vivenciada pelos policiais durante os mandatos do peemedebista. “O candidato Iris não fala que, em sua época, o policial recebia menos que um salário mínimo (o pior vencimento do país). A diferença era paga a título de complementação salarial. Naquela época, o salário mínimo correspondia a menos de cem dólares”, afirmam.

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A nota aborda outros problemas na época de Iris, como a questão do repasse dos vencimentos. “Os atrasos nos pagamentos eram constantes. Não havia qualquer política de valorização das polícias; o efetivo utilizava armamento de segunda mão, os revólveres carioquinhas; a frota era composta por veículos sucateados e permanentemente sem combustível”, relembram.

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Por outro lado, diz o documento, “a Polícia Militar de Goiás tem feito todos os esforços para promover a segurança pública. Reconhecemos que os investimentos em inteligência, investigação e inovação tecnológica são os maiores da história. Goiás é o primeiro estado brasileiro a editar uma legislação protetiva da atividade policial”.  Os dirigentes de associações dizem, ainda, que “os equipamentos à disposição do efetivo são os mais modernos do país e em permanente atualização”. 

Na análise feita pelas associações da PM, “graças à ação de cada policial militar e a esse conjunto de iniciativas, Goiás reduz de forma gradativa e consistente os índices de criminalidade em todo o Estado, na capital e no interior”.

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A nota cita números recentes: na comparação entre setembro deste ano e igual período de 2015, em Goiânia o número de homicídios teve queda de 25,45%. Houve ainda redução nos casos de furtos a transeuntes (-40,37%); furtos em comércio (-33,84%); furtos de veículos (-29,77%); estupros (-28,57%); roubos de veículos (-19,91%); tentativas de homicídios (-11,94%); roubos a transeuntes (-10,45%); e furtos em residências (-8,4%). Latrocínios mantiveram-se estáveis. Únicos crimes que apresentaram oscilação positiva foram roubos ao comércio e em residências.

“O candidato Iris diz que Goiânia apresenta recorde de homicídios: mentira”, afirma a nota. “Os registros na capital e no Estado observam uma redução significativa, sendo que, no mês de julho, houve o menor número de homicídios no Estado dos últimos quatro anos. Lamentavelmente, o candidato também aponta números relativos a roubo de veículos sem qualquer correspondência com a realidade, conforme acima demonstrado”, diz o documento.

Para os subscritores da nota, “com esse comportamento, Iris ataca não o candidato Vanderlan, mas cada policial militar que age em favor da sociedade com muito zelo, determinação e espírito público”. Segundo afirmam, “não vamos permitir essa violência e afronta, baseadas em mentiras, com o único objetivo de alcançar o poder”.

Ao finalizar, os dirigentes de associações afirmam que “é necessário que os agentes públicos mudem a forma de fazer política, de tal forma que a verdade e as propostas sejam o foco de uma campanha, e não as mentiras e os ataques, práticas de políticos do passado que se preocupam apenas com o poder, e nunca com a sociedade”.

A nota de repúdio foi assinada pelo comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, Coronel Divino Alves, comandante de Policiamento da Capital, Tenente-coronel Ricardo Rocha Batista, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, Sargento Gilberto Cândido de Lima, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, Subtenente Luís Cláudio Coelho de Jesus, e o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, Tenente-Coronel Ubiratan Reges de Jesus Júnior.

Leia a nota de repúdio na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO

Nós, subscritores da presente nota, lamentamos, profundamente, o baixíssimo nível da campanha eleitoral em Goiânia, que entra para a história como a mais suja e mentirosa de todos os tempos, resultado de uma prática política arcaica e atrasada que nada contribui para a democracia brasileira.

De maneira incisiva, no que diz respeito à segurança pública, REPUDIAMOS a propaganda eleitoral do candidato Iris Rezende que, deliberadamente, distorce fatos, mente e atenta contra a paz social.

No debate, Iris afirmou que Goiânia seria a 29ª cidade mais violenta do mundo: mentira. Não há um estudo sério, feito por instituições nacionais, que aponte tal realidade. Ao contrário: o Mapa da Violência e o Anuário da Segurança demonstram que nenhum dos 246 municípios goianos estão entre os 50 mais violentos do país.

O candidato Iris não fala que, em sua época, o policial recebia menos que um salário mínimo (o pior vencimento do país). A diferença era paga a título de complementação salarial. Naquela época, o salário mínimo correspondia a menos de cem dólares. Os atrasos nos pagamentos eram constantes. Não havia qualquer política de valorização das polícias; o efetivo utilizava armamento de segunda mão, os revólveres carioquinhas; a frota era composta por veículos sucateados e permanentemente sem combustível.

Por outro lado, a Polícia Militar de Goiás tem feito todos os esforços para promover a segurança pública. Reconhecemos que os investimentos em inteligência, investigação e inovação tecnológica são os maiores da história. Goiás é o primeiro estado brasileiro a editar uma legislação protetiva da atividade policial. Os equipamentos à disposição do efetivo são os mais modernos do país e em permanente atualização.

Graças à ação de cada policial militar e a esse conjunto de iniciativas, Goiás reduz de forma gradativa e consistente os índices de criminalidade em todo o Estado, na capital e no interior.

Na comparação entre setembro deste ano e igual período de 2015, em Goiânia o número de homicídios teve queda de 25,45%. Houve ainda redução nos casos de furtos a transeuntes (-40,37%); furtos em comércio (-33,84%); furtos de veículos (-29,77%); estupros (-28,57%); roubos de veículos (-19,91%); tentativas de homicídios (-11,94%); roubos a transeuntes (-10,45%); e furtos em residências (-8,4%). Latrocínios mantiveram-se estáveis. Únicos crimes que apresentaram oscilação positiva foram roubos ao comércio e em residências.

O candidato Iris diz que Goiânia apresenta recorde de homicídios: mentira. Os registros na capital e no Estado observam uma redução significativa, sendo que, no mês de julho, houve o menor número de homicídios no Estado dos últimos quatro anos. Lamentavelmente, o candidato também aponta números relativos a roubo de veículos sem qualquer correspondência com a realidade, conforme acima demonstrado.

Com esse comportamento, Iris ataca não o candidato Vanderlan, mas cada policial militar que age em favor da sociedade com muito zelo, determinação e espírito público. Nós, subscritores da nota, não vamos permitir essa violência e afronta, baseadas em mentiras, com o único objetivo de alcançar o poder.

É necessário que os agentes públicos mudem a forma de fazer política, de tal forma que a verdade e as propostas sejam o foco de uma campanha, e não as mentiras e os ataques, práticas de políticos do passado que se preocupam apenas com o poder, e nunca com a sociedade.

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