A ideia de transformação do Cemitério Nossa Senhora de Santana, localizado em Campinas, na capital de Goiás, em ponto turístico surgiu de uma parceria público-privada entre a Prefeitura de Goiânia e a Associação das Empresas Funerárias do Estado de Goiás (AEFEGO).
De acordo com o secretário-geral da Associação, Omar Layunta, o objetivo é positivar o segmento funerário para amenizar a imagem negativa e pesada que a morte tem. “Faremos isso por meio da arte e da história. O Cemitério Santana é o primeiro cemitério de Goiânia. Este ano ele faz 75 anos. Faz parte da história da nossa cidade”, afirma.
Com a reforma e revitalização do Cemitério, o local passaria a ser considerado um ponto turístico de Goiânia, devido a importância das obras que estão lá, como obras de arte em bronze e mármore, arte déco e, também, como uma fonte de pesquisa cultural e histórica.
“Queremos mostrar que um cemitério é também uma continuidade da vida. Tantas pessoas importantes para Goiânia e Goiás foram enterradas no Cemitério Santana que hoje estão esquecidas. Elas ajudaram a transformar Goiânia no que é hoje. Isso precisa ser lembrado”, explica Omar.
Como os cemitérios públicos da capital são de responsabilidade da prefeitura, a administração municipal tem grande interesse na reforma e revitalização do Santana. Para o secretário Omar, o apoio institucional será de grande importância. “Não haverá custo nenhum para o município. Só precisamos que a prefeitura nos apoie, porque ela também tem grande interesse na reforma”.
Uma das parcerias também será o desenvolvimento do projeto e doação para a Associação. De acordo com Omar, o arquiteto Leo Romano fará todo o projeto em conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura.
“Leo Romano tem que terminar o projeto junto com a prefeitura, porque ele precisa seguir algumas orientações do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da cidade e Goiânia. Depois de pronto, ele será entregue a nós sem nenhum custo”.
Omar também informa que para a reforma, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) já fez o compromisso de disponibilizar a mão-de-obra. Os materiais ainda serão adquiridos por meio de parceria com empreiteiras e demais empresas que queiram participar do projeto.